São Paulo, sábado, 11 de outubro de 1997.



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DIPLOMACIA
Três Galaxy C5A da Força Aérea dos EUA também trouxeram helicópteros, cães treinados e armas
Aviões americanos trazem até holofotes

ABNOR GONDIM
da Sucursal de Brasília


Três aviões Galaxy C5A da Força Aérea dos Estados Unidos desembarcaram ontem no aeroporto de Brasília com holofotes, dois helicópteros, três cães treinados em segurança, armas e cerca de cem seguranças e militares que irão acompanhar a visita do presidente Bill Clinton.
Os holofotes fazem parte do material de apoio exigido pela comissão precursora da visita presidencial para melhorar a iluminação do aeroporto.
Os holofotes foram exigidos por causa do horário previsto para a chegada do Air Force One, o avião presidencial -19h30 desta segunda-feira. Eles foram solicitados pelos jornalistas que irão registrar o desembarque do presidente norte-americano.
Fiscais do Ministério da Agricultura liberaram os três cães. Os animais possuem identificação com validade de três anos de vacina contra raiva canina.
No Brasil, a vacina tem validade de apenas um ano.
Segundo os fiscais, os cães são resultado do cruzamento de raças. Serão utilizados na segurança do presidente apenas em São Paulo.
Helicópteros
Os dois helicópteros foram transferidos para a Base Aérea de Brasília.
O Ministério da Aeronáutica não respondeu a um fax enviado pela Folha para saber se os aparelhos receberam autorização para voar.
O diretor da Polícia Federal, Vicente Chelotti, afirmou que os helicópteros norte-americanos não deverão ser utilizados. Segundo ele, não há necessidade porque a PF vai mobilizar dois helicópteros para acompanhar a visita.
"A visita do papa João Paulo 2º, que chegou a reunir 2 milhões de pessoas, exigiu maior mobilização da Polícia Federal e não houve necessidade de ajuda de outros países", disse Chelotti.
A Folha apurou que os pilotos dos helicópteros norte-americanos ficarão de prontidão para atuar somente se houver pane nos dois aparelhos da PF.
São Paulo
A equipe precursora da viagem a São Paulo vistoriou ontem o hospital Sírio-Libanês, que será utilizado caso haja problemas de saúde com o presidente ou alguém de sua comitiva. O hospital reservou uma suíte e um leito na UTI.
Quarenta médicos de 20 especialidades diferentes ficarão de prontidão e serão acionados caso haja necessidade.
Em São Paulo, a equipe precursora é formada por 90 pessoas. Junto com eles, vieram dezenas de garrafas de água mineral, destinadas à comitiva presidencial.



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