São Paulo, Sábado, 11 de Dezembro de 1999


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A semana da CPI do Narcotráfico



Alagoas
O ex-governador Geraldo Bulhões disse que Badan Palhares recebeu R$ 400 mil pelo laudo do caso PC Farias e Suzana Marcolino, apontando homicídio seguido de suicídio, em 96. O advogado de Badan negou a acusação. Uma empresa de um assessor do deputado Augusto Farias (PPB), irmão de PC, está sob investigação. Uma fita sugere uma conexão de roubo de cargas e caminhões envolvendo Alagoas, Piauí e Paraíba

Espírito Santo
A CPI decidiu pedir o indiciamento e a cassação do mandato do presidente da Assembléia Legislativa, José Carlos Gratz (PFL), acusado de envolvimento com o jogo do bicho e o crime organizado. Um esquema de extorsão de prefeitos e assassinatos também está sendo investigado. Pelo menos 35 pessoas devem ter os sigilos quebrados

Rio de Janeiro
O doleiro libanês Khaled Nawaf Aragi, que seria ligado à quadrilha de Luiz Fernando Costa, o Fernandinho Beira-Mar, contou como funcionava um esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso do Sul. Também foram ouvidos outros supostos envolvidos com o narcotráfico no Estado e no caso dos cerca de 33 kg de cocaína apreendidos em abril em um avião da FAB em Recife

Maranhão
Em depoimento na Justiça, o motorista Jorge Meres, principal testemunha da CPI, envolve do deputado estadual cassado José Gerardo de Abreu (expulso do PPB) com o narcotráfico. Gerardo é suspeito de ligações com roubo de cargas e caminhões. O deputado estadual cassado Francisco Caíca (PSD), um dos que denunciaram Gerardo, recua em depoimento

Acre
Uma testemunha afirmou, na Justiça, ter ouvido o deputado federal cassado Hildebrando Pascoal (expulso do PFL) ordenar a tortura do mecânico Agilson Santos Firmino, o Baiano, que teria sido morto com uma motosserra. Em Belém, uma outra testemunha apontou uma ligação entre Hildebrando e José Gerardo Abreu em roubo de cargas

Pará
Em depoimento, o comerciante libanês Ahmad Hassan Assad, preso em 98 com 141 kg de cocaína, apontou uma conexão de tráfico envolvendo Mário Sérgio Machado Nunes, supostamente empresário de Ribeirão Preto (SP). A CPI supõe que exista ligação entre esse empresário e William Sozza, de Campinas (SP), que seria um dos líderes de uma quadrilha interestadual


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