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PF crê que dinheiro apreendido pagou mesada
ANDRÉA MICHAEL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Parte dos R$ 700 mil apreendidos pela Polícia Federal na
Operação Caixa de Pandora tinha cédulas com notas de séries próximas. Para os investigadores, isso seria um indicativo de que o dinheiro poderia fazer parte de outro lote de pagamento da mesada da base aliada do governador do Distrito
Federal, José Roberto Arruda
(sem partido), e um indício de
que essa prática era regular.
As notas com séries próximas foram encontradas em 2
dos 16 endereços que foram alvo das buscas e apreensões da
Caixa de Pandora, deflagrada
pela PF e pelo Ministério Público Federal.
Uma semana antes da operação, a PF marcou R$ 500 mil
que foram distribuídos por
Durval Barbosa (que denunciou o mensalão do DEM) aos
aliados do governador.
A expectativa era, ao fazer as
apreensões com autorização
judicial do STJ (Superior Tribunal de Justiça), conseguir recuperar as notas, identificando-as por essa marcação. Mas,
ao menos na análise preliminar, nenhuma das cédulas foi
recuperada. Mas é possível que,
agora que o material apreendido está em fase de perícia técnica mais aprofundada, algumas
notas sejam encontradas.
Na próxima segunda-feira, o
delegado que coordena a investigação policial, José Alfredo
Junqueira, deverá encaminhar
ao STJ relatório complementar
no qual constará a análise de
todo o material apreendido na
operação.
Na ocasião, também irá propor a coleta de depoimentos e a
quebra de sigilo bancário e fiscal de investigados.
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