São Paulo, quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

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FAB habilita 8 pilotos para Airbus

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Oito pilotos foram treinados para pilotar o novo avião presidencial, apelidado de "AeroLula", cuja chegada ao Brasil está prevista para sexta-feira. O treinamento ocorreu no ano passado e estava incluso no preço total da aeronave, US$ 56,7 milhões (cerca de R$ 153 milhões).
Seis pilotos já estão habilitados e três deles estão em Toulouse, na França, onde aguardam o final dos testes para a entrega do avião e seu deslocamento para o Brasil.
O Airbus Corporate Jetliner, batizado oficialmente de "Santos Dumont", ficará no GTE (Grupo de Transporte Especial), unidade da FAB (Força Aérea Brasileira) em Brasília responsável pelo transporte de ministros.
O Sucatão, Boeing 707 da Presidência da República que será substituído pelo Airbus, ficava sob a responsabilidade do Segundo Grupo de Transporte do Rio de Janeiro por questões de manutenção. O avião, fabricado em 1958, foi comprado em 1986.
Os testes para a entrega do Airbus, que começaram há uma semana, são o último passo antes de o avião vir para o Brasil.
O Airbus presidencial consumiu US$ 46,7 milhões (cerca de R$ 126 milhões) no ano passado. Na entrega do avião, o governo pagará a última parcela de US$ 10 milhões (cerca de R$ 27 milhões).
O vôo que trará o novo avião ao Brasil será liderado pelo tenente-coronel Univaldo Batista de Souza, que assumirá nos próximos dias o comando do GTE. A primeira viagem do AeroLula será a Tabatinga (AM), no dia 19. Na ocasião, Lula vai participar do relançamento do Projeto Rondon.
Em vários outros países, os governantes têm um avião à disposição para a realização de viagens oficiais.
O avião presidencial mais conhecido do mundo é o Air Force One (Boeing 747-200B), dos EUA, que já foi até nome de filme, o "Força Aérea Um", de 1997.
A Argentina não tem tido sorte com seus aviões presidenciais. O Tango 01 (Boeing 757-200), por exemplo, teve que ir para a revisão em outubro, depois que uma turbina pegou fogo, com o presidente Néstor Kirchner e ministros a bordo. Um mês depois, o Tango 10 (Lear Jet) não pôde decolar com Kirchner por causa de falhas mecânicas.


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