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FAB habilita 8 pilotos para Airbus
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Oito pilotos foram treinados
para pilotar o novo avião presidencial, apelidado de "AeroLula",
cuja chegada ao Brasil está prevista para sexta-feira. O treinamento
ocorreu no ano passado e estava
incluso no preço total da aeronave, US$ 56,7 milhões (cerca de R$
153 milhões).
Seis pilotos já estão habilitados e
três deles estão em Toulouse, na
França, onde aguardam o final
dos testes para a entrega do avião
e seu deslocamento para o Brasil.
O Airbus Corporate Jetliner, batizado oficialmente de "Santos
Dumont", ficará no GTE (Grupo
de Transporte Especial), unidade
da FAB (Força Aérea Brasileira)
em Brasília responsável pelo
transporte de ministros.
O Sucatão, Boeing 707 da Presidência da República que será
substituído pelo Airbus, ficava
sob a responsabilidade do Segundo Grupo de Transporte do Rio
de Janeiro por questões de manutenção. O avião, fabricado em
1958, foi comprado em 1986.
Os testes para a entrega do Airbus, que começaram há uma semana, são o último passo antes de
o avião vir para o Brasil.
O Airbus presidencial consumiu US$ 46,7 milhões (cerca de
R$ 126 milhões) no ano passado.
Na entrega do avião, o governo
pagará a última parcela de US$ 10
milhões (cerca de R$ 27 milhões).
O vôo que trará o novo avião ao
Brasil será liderado pelo tenente-coronel Univaldo Batista de Souza, que assumirá nos próximos
dias o comando do GTE. A primeira viagem do AeroLula será a
Tabatinga (AM), no dia 19. Na
ocasião, Lula vai participar do relançamento do Projeto Rondon.
Em vários outros países, os governantes têm um avião à disposição para a realização de viagens
oficiais.
O avião presidencial mais conhecido do mundo é o Air Force
One (Boeing 747-200B), dos EUA,
que já foi até nome de filme, o
"Força Aérea Um", de 1997.
A Argentina não tem tido sorte
com seus aviões presidenciais. O
Tango 01 (Boeing 757-200), por
exemplo, teve que ir para a revisão em outubro, depois que uma
turbina pegou fogo, com o presidente Néstor Kirchner e ministros
a bordo. Um mês depois, o Tango
10 (Lear Jet) não pôde decolar
com Kirchner por causa de falhas
mecânicas.
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