São Paulo, terça-feira, 12 de janeiro de 2010

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Deputado da meia volta ao comando da Câmara do DF e fecha portas após protesto

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado distrital Leonardo Prudente (ex-DEM), filmado guardando dinheiro até na meia, voltou ontem à presidência da Câmara do Distrito Federal e mandou fechar as portas da Casa por causa dos protestos a favor e contra a sua permanência e a do governador José Roberto Arruda (ex-DEM) no cargo.
Cerca de 600 manifestantes pró-Arruda e 400 contra, segundo a Polícia Militar, trocavam insultos. Os defensores eram chamados de "vendidos" e estudantes xingados de "baderneiros".
Por volta das 8h, a polícia retirou à força estudantes da rampa de acesso à portaria principal e do gramado da Câmara. "Os deputados poderiam ficar intimidados com muita gente perto da entrada", justificou o major Giuliano Costa de Oliveira, da PM. Os deputados, porém, têm acesso privativo.
Os estudantes reclamaram que os pró-Arruda quebraram o caixão usado para simbolizar o enterro do governador. Também acusaram os defensores do governador de militância paga.
A Cooperativa dos Caminhoneiros, que engrossava o grupo pró-Arruda, ganhou cerca de R$ 28 milhões do governo do DF desde outubro de 2008. "Ninguém aqui é comprado, o governador fez muito pelo DF", disse o presidente do sindicato dos caminhoneiros, Valdelino Barcelos. (FILIPE COUTINHO E FERNANDA ODILLA)

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