|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
Emissora não funcionava, diz assessoria
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O responsável pela contabilidade de Paulo Octávio
afirma que a rádio Voz do
Cerrado não consta na declaração enviada à Receita em
abril de 2006 porque a empresa entrou em atividade
em novembro daquele ano.
O diretor das Organizações Paulo Octávio, Itamar
Jardim, confirma que a empresa foi constituída em julho de 2004, em Goiás. Mas
alega não ter sido necessário
declará-la ao fisco em 2005 e
2006 porque o capital de R$
1,5 milhão não havia sido integralizado e a emissora não
estava funcionando.
Questionado se, mesmo
sem funcionar, a rádio não
deveria constar na declaração por ter sido criada em
2004, Jardim respondeu:
"Há dúvidas acerca disso".
A assessoria informou que
a participação na sociedade
passou a constar na declaração do Imposto de Renda do
ano calendário 2006, apresentada em 2007.
O crescimento da audiência das rádios é a justificativa
apresentada pela assessoria
do grupo para explicar o aumento de 189% no faturamento relativo à verba publicitária do governo do DF entre 2007 e 2009. Segundo a
assessoria, "a definição da
política de publicidade é de
exclusiva competência da
Secretaria de Comunicação
do DF, que utiliza, entre os
principais critérios, o público e o volume de audiência".
A assessoria de Paulo Octávio afirmou ainda que, em
2002, quando ele era senador, vigorava o entendimento que era vedado aos congressistas donos de rádios e
TV ocupar a função de gestor
no exercício do mandato.
Texto Anterior: Vice do DF omitiu do TRE sociedade em rádio Próximo Texto: Hillary confirma vinda ao Brasil Índice
|