São Paulo, terça-feira, 12 de janeiro de 2010

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outro lado

Emissora não funcionava, diz assessoria

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O responsável pela contabilidade de Paulo Octávio afirma que a rádio Voz do Cerrado não consta na declaração enviada à Receita em abril de 2006 porque a empresa entrou em atividade em novembro daquele ano.
O diretor das Organizações Paulo Octávio, Itamar Jardim, confirma que a empresa foi constituída em julho de 2004, em Goiás. Mas alega não ter sido necessário declará-la ao fisco em 2005 e 2006 porque o capital de R$ 1,5 milhão não havia sido integralizado e a emissora não estava funcionando.
Questionado se, mesmo sem funcionar, a rádio não deveria constar na declaração por ter sido criada em 2004, Jardim respondeu: "Há dúvidas acerca disso".
A assessoria informou que a participação na sociedade passou a constar na declaração do Imposto de Renda do ano calendário 2006, apresentada em 2007.
O crescimento da audiência das rádios é a justificativa apresentada pela assessoria do grupo para explicar o aumento de 189% no faturamento relativo à verba publicitária do governo do DF entre 2007 e 2009. Segundo a assessoria, "a definição da política de publicidade é de exclusiva competência da Secretaria de Comunicação do DF, que utiliza, entre os principais critérios, o público e o volume de audiência".
A assessoria de Paulo Octávio afirmou ainda que, em 2002, quando ele era senador, vigorava o entendimento que era vedado aos congressistas donos de rádios e TV ocupar a função de gestor no exercício do mandato.


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