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Há outras ações anti-miséria, diz governo
Secretário responde a baixa frequência a cursos dizendo que há 155 projetos em várias pastas para gerar emprego e renda
Responsável por inclusão
diz que o cumprimento das
exigências para educação e
saúde ajuda beneficiários a
quebrar "círculo de pobreza"
DA SUCURSAL DO RIO
O secretário de articulação
para inclusão produtiva do Ministério de Desenvolvimento
Social, Ronaldo Garcia, diz que
a política do governo federal
para erradicar a miséria não se
resume à oferta de cursos para
beneficiários do Bolsa Família.
Segundo ele, há 155 ações
distribuídas em diversos ministérios com o objetivo de gerar
trabalho e renda. Ele cita como
exemplos disso a reforma agrária, o programa Minha Casa,
Minha Vida, a expansão de creches e, principalmente, a geração de empregos formais.
Garcia admite, no entanto,
que para alguns beneficiários, a
maior expectativa é com relação à capacidade de a próxima
geração sair da pobreza.
"É por isso que nos preocupamos tanto com o cumprimento das condicionalidades.
As exigências de saúde e educação existem como parte do esforço para quebrar o círculo de
perpetuação da pobreza."
Para o secretário, para melhorar as condições de vida da
população com pobreza mais
extrema, é necessário uma ação
integrada dos governos.
Por isso, ele afirma que o ministério tem estimulado a criação de Centros de Referência
de Assistência Social, órgãos
responsáveis pela articulação
das políticas para beneficiários
de programas sociais. "Tem pobres que vivem numa situação
tão extrema, que não acreditam
que o mundo pode mudar para
eles. Esses precisam de um forte trabalho integrado."
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