São Paulo, segunda-feira, 12 de abril de 2010

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Há outras ações anti-miséria, diz governo

Secretário responde a baixa frequência a cursos dizendo que há 155 projetos em várias pastas para gerar emprego e renda

Responsável por inclusão diz que o cumprimento das exigências para educação e saúde ajuda beneficiários a quebrar "círculo de pobreza"


DA SUCURSAL DO RIO

O secretário de articulação para inclusão produtiva do Ministério de Desenvolvimento Social, Ronaldo Garcia, diz que a política do governo federal para erradicar a miséria não se resume à oferta de cursos para beneficiários do Bolsa Família.
Segundo ele, há 155 ações distribuídas em diversos ministérios com o objetivo de gerar trabalho e renda. Ele cita como exemplos disso a reforma agrária, o programa Minha Casa, Minha Vida, a expansão de creches e, principalmente, a geração de empregos formais.
Garcia admite, no entanto, que para alguns beneficiários, a maior expectativa é com relação à capacidade de a próxima geração sair da pobreza.
"É por isso que nos preocupamos tanto com o cumprimento das condicionalidades. As exigências de saúde e educação existem como parte do esforço para quebrar o círculo de perpetuação da pobreza."
Para o secretário, para melhorar as condições de vida da população com pobreza mais extrema, é necessário uma ação integrada dos governos.
Por isso, ele afirma que o ministério tem estimulado a criação de Centros de Referência de Assistência Social, órgãos responsáveis pela articulação das políticas para beneficiários de programas sociais. "Tem pobres que vivem numa situação tão extrema, que não acreditam que o mundo pode mudar para eles. Esses precisam de um forte trabalho integrado."


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