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Expulsão é adotada em ditaduras
DA REDAÇÃO
Expulsar correspondentes estrangeiros é uma medida que costuma ser adotada por ditaduras.
Por exemplo, no ano passado, o
ditador do Zimbábue, Robert
Mugabe, expulsou o americano
Andrew Meldrum, que era correspondente do jornal britânico
"The Guardian", em meio a uma
ação contra os jornalistas estrangeiros que trabalhavam no país.
A mesma atitude foi adotada
várias vezes, em bloco, pelo ex-ditador do Iraque Saddam Hussein.
Também em 2003, quando o país
foi invadido pelas forças anglo-americanas, Saddam expulsou os
profissionais dos canais americanos de notícias Fox News e CNN.
Ao final da primeira invasão do
país por tropas dos EUA, em 1991,
o governo do ex-ditador expulsou
do Iraque os jornalistas ocidentais. Entre eles, estava o neozelandês Peter Arnett, que, por determinado período, havia sido o único a poder trabalhar no país, como correspondente da CNN.
Na Coréia do Norte, outra ditadura e um dos regimes mais fechados do mundo, os jornalistas
estrangeiros não são autorizados
a atuar.
A China, outro país asiático governado há décadas por um regime comunista, também há expulsão. Em 1998, Jurgen Kremb, que
havia trabalhado como correspondente da revista alemã "Der
Spiegel", foi avisado de que teria
de deixar o país.
Na América Latina, o regime
mais duro na relação com o trabalho dos jornalistas é a ditadura de
Fidel Castro em Cuba.
No início do ano passado, houve uma onde de repressão no país
que culminou com a prisão de 75
dissidentes políticos, entre eles
vários jornalistas cubanos.
O poeta e jornalista Raúl Rivero,
por exemplo, foi condenado a 20
anos de prisão.
Um outro país problemático na
região é a Colômbia, onde guerrilheiros de esquerda e paramilitares costumam perseguir e assassinar jornalistas.
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