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Petrobras prorroga de novo contrato com agências
PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO
A Petrobras prorrogou até 1º
de agosto os contratos com as
agências de publicidade Quê,
F/Nazca e Duda Propaganda
-a última cujo dono é Duda
Mendonça, ex-marqueteiro do
presidente Luiz Inácio Lula da
Silva envolvido nas investigações da CPI dos Correios.
Segundo a estatal, a prorrogação ocorreu porque a licitação para a escolha das novas
agências foi suspensa pelo TCU
(Tribunal de Contas da União).
Os contratos foram prorrogados no dia 29 de março.
Ao justificar a extensão dos
contratos, a Petrobras argumenta que não poderia ficar
sem agências pois já que tinha
compromissos assumidos e
propagandas no ar, como os
anúncios do Pan e da F-1.
Neste ano, a verba publicitária da companhia é de R$ 250
milhões, repartida pelas três
agências. As agências foram escolhidas em licitação em dezembro de 2003, mas os contratos venceram no fim do ano.
Inicialmente com prazo de
dois anos, o contrato foi prorrogado por mais um ano, em dezembro de 2005. Sofreu depois
um novo aditamento em dezembro passado.
Primeiro, foram prorrogados
porque a estatal precisava de
mais tempo para lançar o edital
e cumprir os prazos da licitação. A previsão era escolher as
agências em março.
Na primeira fase da licitação,
16 das 20 agências que participavam da disputa foram habilitadas, incluindo Duda Propaganda e Quê que já atendem à
companhia. A McCann Erickson, por sua vez, foi à Justiça e
também obteve o direito de
permanecer na licitação.
Segundo a Petrobras, o TCU
suspendeu a concorrência porque exigiu a mudança na cláusula do edital sobre a remuneração das agências. Pediu ainda
novos prazos para apresentação das propostas. A estatal não
concordou com a decisão e recorreu no dia 2. Segundo a
companhia, não há previsão para a reabertura da licitação.
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