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Em SP, alckmistas buscam ajuda externa
Presidente nacional do PSDB já interveio; haverá encontro de deputados de todo o país para apoiar Alckmin
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Em meio à crise em São Paulo, os alckmistas recorreram à
ajuda externa para debelar resistência à candidatura de Geraldo Alckmin no PSDB.
O presidente nacional do
partido, senador Sérgio Guerra
(PE), já "interveio": telefonou
para o secretário municipal dos
Esportes, Walter Feldman,
pregando unidade partidária.
Os dois se encontram hoje em
Brasília.
Além disso, o líder do PSDB
na Câmara, José Aníbal (SP),
convoca para quinta-feira um
encontro de deputados de todo
o país para prestigiar Alckmin.
Outro que promete desembarcar na cidade é o governador de
Minas, Aécio Neves.
"Na hora em que a coisa estiver consolidada, é lógico que o
partido vai estar com Alckmin",
disse Aécio, evitando comentar
a turbulência em São Paulo.
Após conversar com José
Aníbal e o deputado Edson
Aparecido, Guerra telefonou
para Feldman na sexta-feira.
"Ele está preocupado com a
unidade", disse Feldman.
"Não podemos comprometer
o segundo turno", prega Guerra. Para ele, "é uma notícia
ruim" saber que Alckmin dissera que "mais adiante" definirá
seu candidato à Presidência.
Seu medo é que azede a relação
entre PSDB e DEM.
Ontem, o prefeito Gilberto
Kassab (DEM) avançou mais
um passo na defesa da candidatura à reeleição. Prestes a receber o apoio formal do PR e do
PV, admitiu que a aliança torna
mais difícil um recuo: "Acho
que fica [difícil desistir]. Vai se
consolidando uma tendência
de candidatura minha", disse
ele, para quem a adesão à sua
candidatura é "um estímulo".
Kassab reconheceu ainda
que, em entrevistas, Alckmin
manifesta "com clareza" a vontade de ser candidato.
Alckmin -que tem telefonado para vereadores do partido- também precisará desatar
os nós de uma aliança com o
PTB. Apesar de a articulação
estar avançada, há objeções à
composição de uma chapa conjunta para vereadores. Os tucanos alegam que perderão espaço para os petebistas. "Vamos
para convenção", ameaça o vereador Claudinho.
"Sem coligação proporcional,
estaremos prontos para candidatura própria", avisou o vereador Celso Jatene (PTB).
Aliado de Alckmin, o vereador Tião Farias reconhece que
a composição com o PTB "não é
a ideal", mas defende um esforço pela aliança.
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