São Paulo, sexta-feira, 12 de outubro de 2007

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Crise faz Renan se afastar da presidência do Senado

  Na TV, senador pede licença por 45 dias para se defender

  Tião Viana, do PT do Acre, assume o comando da Casa

Ueslei Marcelino/Folha Imagem
Antes de anunciar sua licença, Renan Calheiros deixa a residência oficial da presidência do Senado, no Lago Sul, em Brasília


Isolado por antigos aliados e no limite da pressão política, Renan Calheiros (PMDB-AL) licenciou-se ontem da presidência do Senado por 45 dias. Em pronunciamento feito na TV, disse querer se defender dos processos que enfrenta no Conselho de Ética sem ser acusado de uso do cargo. O afastamento ao qual Renan, 52, relutava até ontem à tarde foi resultado de ampla costura envolvendo líderes dos principais partidos, amigos do senador e o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB). O Palácio do Planalto chancelou a saída, considerada fundamental para diminuir a tensão na Casa e iniciar as negociações para votar a prorrogação da emenda da CPMF. A partir de segunda-feira, o primeiro-vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), assume a cadeira de Renan. Ele disse ter como primeira missão "pacificar" a Casa.


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