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outro lado
Empresa pede trancamento do caso no STF
DA REPORTAGEM LOCAL
A Camargo Corrêa informou ontem, por meio
de sua assessoria, que a
ação penal decorre de uma
operação cuja validade está sendo questionada judicialmente pelo grupo.
Segundo o advogado
Celso Vilardi, a denúncia é
"absurda, baseada em fatos que serão apurados".
"É constituída por um
conjunto de interpretações do Ministério Público
que serão demonstradas
improcedentes pela defesa
assim que tivermos a
oportunidade de nos manifestar", afirmou.
Vilardi pediu no Superior Tribunal de Justiça o
trancamento do caso sob o
argumento de que a investigação, com a quebra do
sigilo telefônico, começou
ilegalmente com uma denúncia anônima. O tribunal ainda não se decidiu.
A Justiça Federal informou, na decisão de ontem,
que o caso começou com o
depoimento de um réu-colaborador e com informações coletadas em outra investigação da PF.
A assessoria da Camargo informou que, com a
abertura do processo, o
grupo poderá exercer seu
direito de defesa. Segundo
o grupo, até então, o acesso a provas era restrito.
A empresa ressaltou que
a abertura da ação criminal não implica julgamento nem a condenação de
seus executivos.
Diante da publicação de
reportagens com detalhes
sigilosos do processo, a
construtora pediu à Justiça a apuração dos vazamentos. O pedido ainda
não foi apreciado.
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