São Paulo, quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

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outro lado

Empresa pede trancamento do caso no STF

DA REPORTAGEM LOCAL

A Camargo Corrêa informou ontem, por meio de sua assessoria, que a ação penal decorre de uma operação cuja validade está sendo questionada judicialmente pelo grupo.
Segundo o advogado Celso Vilardi, a denúncia é "absurda, baseada em fatos que serão apurados". "É constituída por um conjunto de interpretações do Ministério Público que serão demonstradas improcedentes pela defesa assim que tivermos a oportunidade de nos manifestar", afirmou.
Vilardi pediu no Superior Tribunal de Justiça o trancamento do caso sob o argumento de que a investigação, com a quebra do sigilo telefônico, começou ilegalmente com uma denúncia anônima. O tribunal ainda não se decidiu.
A Justiça Federal informou, na decisão de ontem, que o caso começou com o depoimento de um réu-colaborador e com informações coletadas em outra investigação da PF.
A assessoria da Camargo informou que, com a abertura do processo, o grupo poderá exercer seu direito de defesa. Segundo o grupo, até então, o acesso a provas era restrito.
A empresa ressaltou que a abertura da ação criminal não implica julgamento nem a condenação de seus executivos.
Diante da publicação de reportagens com detalhes sigilosos do processo, a construtora pediu à Justiça a apuração dos vazamentos. O pedido ainda não foi apreciado.


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