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CRISE FEDERATIVA
Conceito de dívida líquida, que mudou após reunião entre FHC e governadores, gera economia mensal
Mudança de critérios dá R$ 200 mi a SP
CLÁUDIA TREVISAN
da Reportagem Local
Cálculos preliminares indicam que São
Paulo terá uma
economia de pelo menos R$ 200
milhões com a
mudança no critério de definição da receita líquida sobre a qual incide a parcela paga mensalmente à União em razão
do acordo de negociação da dívida
do Estado.
O governo federal deverá editar
nos próximos dias medida provisória que vai retirar da receita líquida os repasses dos Estados para
o Fundef (Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental). Com isso, diminuirá o valor a ser pago à União.
Os R$ 200 milhões equivalem a
13,3% da arrecadação mensal do
Estado, próxima de R$ 1,5 bilhão.
Covas disse que não vê problema
no fato de São Paulo não estar representado nas comissões criadas
para implementar as decisões adotadas no encontro entre o presidente Fernando Henrique Cardoso e os governadores.
Acrescentou que seu estado de
saúde não permite que ele viaje
com frequência. Covas está fazendo quimioterapia.
Em discurso proferido ontem em
solenidade no Palácio dos Bandeirantes, Covas disse que o país precisa "mais do que nunca" de uma
"agenda positiva".
Ontem foi a primeira vez que Covas apareceu em público depois da
sessão de quimioterapia a que se
submeteu entre os dias 27 de fevereiro e 1º de março. O governador
fará mais três sessões, a próxima
dentro de uma semana.
Covas foi a única das cinco pessoas que falaram na solenidade a
discursar em pé. "Acho que preciso demonstrar que posso falar em
pé mais do que vocês."
O tucano disse que sentiu "umas
canseiras" e ficou "meio baqueado" em razão da quimioterapia.
Acrescentou que tem "um medo
danado" de que chegue a próxima
sexta-feira, quando se interna novamente. "Mas é bom saber que na
segunda-feira eu já vou ter feito
50% do tratamento", afirmou.
Covas teve extirpado um câncer
na bexiga em dezembro.
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