São Paulo, terça-feira, 13 de abril de 2010

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Para advogado, ex-governador virou "bode expiatório" do país

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Após tentativas frustradas de revogar a prisão de José Roberto Arruda (sem partido), o advogado Nélio Machado voltou a repetir ontem que as acusações de que o ex-governador comandava o esquema de propina no Distrito Federal são "incipientes e que serão reduzidas à própria insignificância".
"Nós vamos demonstrar os absurdos, os excessos, os descomedimentos [do inquérito]. Elegeu-se o governador Arruda como bode expiatório da República", disse Machado.
A defesa, segundo ele, vai trabalhar para mostrar que Arruda não tem ligação com o mensalão do DEM. "As acusações surgiram de pessoas que não têm credibilidade", disse.
Machado voltou a dizer que Arruda não cogita voltar para a vida pública. "Ele quer o retorno da paz e da saúde. Ele quer voltar para a família."
Arruda responde a duas ações no STJ, por tentativa de suborno a testemunha e por falsificação de recibos para mascarar propinas. Ainda não foi apresentada denúncia sobre o mensalão do DEM.
No início da sessão do STJ, Machado elogiou a trajetória do ministro Fernando Gonçalves, relator do caso, em evento de homenagem ao magistrado, que se aposentará no dia 20.


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