CÉSAR GUERRA CHEVRAND
DA REDAÇÃO

O TRE-SP divulgou ontem a declaração de bens apresentada pelos candidatos à sucessão do governo estadual.
Com 35 itens declarados, o candidato da coligação Resolve São Paulo (PPB-PL-PSDC-PTN), Paulo Maluf, apresentou um patrimônio de R$ 74.458.819,12. Entre seus bens, está 20% de imóvel (terreno e edifício de apartamentos) em São Paulo no valor de R$ 2.370.000.
O atual governador de São Paulo e candidato à reeleição pela coligação São Paulo em Boas Mãos (PSDB-PFL-PSD), Geraldo Alckmin, relacionou 16 bens no valor total de R$ 554.458,48. Um apartamento na capital foi declarado em R$ 274.532,53.
Com 12 bens relacionados, contando linhas telefônicas fixas e de celular, o petista José Genoino, da coligação São Paulo Quer Mudança (PT-PCB-PC do B), apresentou bens no valor de R$ 142.104,94.
O candidato do PMDB, Fernando Morais, apresentou 17 itens no valor total de R$ 788.947,03. Um apartamento em São Paulo foi declarado em R$ 218.734,48.

Multa
O TRE manteve anteontem a sentença que condenou o ex-prefeito Paulo Maluf, o apresentador Raul Gil e a Rede Record de Televisão ao pagamento de multa no valor de R$ 53.205 cada um, por propaganda eleitoral antecipada.
No quadro "Para quem você tira o chapéu?", do programa "Raul Gil Tamanho Família", do dia 22 de abril, Paulo Maluf, então pré-candidato do PPB, teria feito promessas de campanha.
Após representação do PSDB, o TRE caracterizou o ato como propaganda eleitoral, que é restrita na televisão, por lei, ao horário eleitoral gratuito, que começa em 20 de agosto.
O escritório que representa Paulo Maluf já anunciou que pretende recorrer ao TSE. Segundo a advogada Patricia de Castro Rios, a participação de Maluf não caracterizou propaganda eleitoral antecipada.
"A propaganda é caracterizada por pedido de votos, o que não aconteceu", afirmou.


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