São Paulo, domingo, 13 de agosto de 2000


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RIO DE JANEIRO
Conde e César Maia querem se mostrar como técnicos; Brizola e Benedita se apresentarão como oposição ao governo FHC
Candidatos buscam definir perfil na TV

ANTONIO CARLOS DE FARIA
DA SUCURSAL DO RIO

Os quatro candidatos mais bem cotados nas pesquisas para a Prefeitura do Rio começam o horário gratuito divididos entre os que disputam um perfil técnico -Cesar Maia e Luiz Paulo Conde- e os que se identificam como oposição ao governo federal -Benedita da Silva e Leonel Brizola.
Todos acreditam que a campanha, principalmente na TV, causará mudanças no quadro atual das intenções de voto.
O candidato tucano, Ronaldo Cezar Coelho, terá a árdua tarefa de se tornar conhecido e ao mesmo tempo defender FHCardoso no Rio, onde ele tem a pior avaliação no país -46% de ruim ou péssimo, segundo o Datafolha.
Conde (PFL), que tenta a reeleição, acredita que a campanha é antes de tudo um processo plebiscitário. A partir dessa análise, sua propaganda na TV destacará as obras que realizou no primeiro mandato e enfatizará que só a reeleição garante a continuidade ou a implementação de idéias que ainda não foram realizadas.
Cesar Maia, hoje no PTB, costuma dizer que "o horário eleitoral é irrigação, enquanto a campanha de rua é semeadura". Ele é o candidato que há mais tempo iniciou a campanha. Em agosto de 1999, começou uma rotina de visitas a bairros, nas quais, metódico como sempre, contabiliza mais de 90 mil apertos de mão.
Benedita da Silva (PT), com o slogan "a prefeita do povo", destacará a própria história de vida, mostrando a origem humilde e o fato de ser a única mulher na disputa. Os petistas pretendem apresentar depoimentos de lideranças nacionais, como Lula ou José Dirceu, para tentar fazer com que a candidata tenha acesso ao eleitorado da classe média politizada.
A oposição a FHC será o mote no programa de Brizola (PDT), que, devido ao tempo reduzido, terá uma edição em ritmo de videoclipe, com pronunciamentos curtos, entremeados com depoimentos de eleitores anônimos, que mandarão recados a FHC.



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