|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Em nota oficial, ex-prefeito afirma que disputa à prefeitura motiva investigação
DA REPORTAGEM LOCAL
Com uma declaração escrita do
próprio punho, o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) leu ontem sua defesa. Ele relacionou a investigação
movida conta ele à disputa eleitoral em São Paulo e, sem citar nomes, disse que, se alguma instituição pretende usar o indiciamento
para favorecer algum candidato,
vai "quebrar a cara".
Em entrevistas anteriores, Maluf acusou membros do Ministério Público de atuar em benefício
do adversário José Serra (PSDB).
Após a leitura, questionado sobre o indiciamento ou sobre a
acusação de lavagem de dinheiro,
o ex-prefeito se limitou a repetir a
declaração escrita.
Flávio, filho de Maluf, disse ontem que não queria dar entrevista.
Leia abaixo a íntegra da declaração de Maluf. O ex-prefeito estava
acompanhado por pelo menos
dez integrantes da Executiva Nacional do PP.
"Recebo novamente em minha
residência, com muita honra, a
maioria da Executiva Nacional do
Partido Progressista que, uma vez
mais, recomendou estudar o meu
apoio à candidata do presidente
Lula. Vou reunir os meus companheiros e, no momento certo, tomarei a posição que melhor convier à cidade de São Paulo.
O processo eleitoral termina no
dia 31 de outubro. Entretanto, de
maneira espontânea, compareci
hoje para prestar depoimento sobre nenhum fato. O único fato é
que, em 37 anos de vida pública,
não tive nenhuma condenação
penal e moro há 40 anos na mesma casa.
Se alguma instituição deseja fazer uso eleitoral desse episódio
para favorecer algum candidato,
comigo vai quebrar a cara. Ninguém jamais me intimidou ou vai
me intimidar. Ninguém vai calar a
minha voz quando se trata de defender São Paulo. Assinado, Paulo
Maluf", afirmou.
Texto Anterior: Maluf é indiciado sob acusação de 5 crimes ligados a contas na Suíça Próximo Texto: Ex-prefeito é réu em 37 ações na Justiça Índice
|