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outro lado
Falta base legal, reage advogado da Universal
DA REPORTAGEM LOCAL
O advogado da Universal,
Antônio Sérgio de Moraes
Pitombo, diz que não sabia
do pedido de quebra de sigilo
nos EUA feito por promotores de São Paulo.
Ele afirma que as acusações de remessas ilegais de
dólares atribuídas à igreja
são antigas e já haviam sido
arquivadas em outros inquéritos: "O Ministério Público
está retomando investigações antigas mais uma vez".
Como exemplo concreto
de investigação já arquivada
sobre remessas ilegais, o advogado da Iurd mencionou
um caso do senador Marcelo
Crivella (PRB-RJ).
"O Supremo Tribunal Federal já investigou supostas
movimentações no exterior
e arquivou o caso porque não
havia qualquer fundamento", afirma.
Segundo Pitombo, a Igreja
Universal nunca fez remessas ilegais de dólares. Para o
advogado, não há base legal
em fazer o pedido no âmbito
de um inquérito cível: "Inquérito cível é voltado para
interesses difusos. Promotor
não pode fazer o que quer,
tem de seguir a lei".
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