DA REPORTAGEM LOCAL

A escolha do presidente do Conselho de Administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, para o Ministério do Desenvolvimento surpreendeu alguns empresários.
"No passado, ele não quis aceitar nem a presidência da Fiesp, pois não podia deixar o conselho da Sadia", diz Roberto Teixeira da Costa, vice-presidente do Cebre (Centro Brasileiro de Relações Internacionais). Teixeira da Costa acha Furlan um "excelente" nome. "Ele reúne condições únicas, tem vivência internacional e atuou de forma muito integrada em todos os fóruns", diz.
Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico e um dos apoiadores da candidatura Lula, diz que Furlan "se encaixa bem no perfil inicial do governo Lula, pelo enfoque nas exportações".
Sérgio Haberfeld, presidente do conselho da Dixie-Toga, diz que está "impressionado com a objetividade das escolhas do governo Lula". "A indicação de Furlan foi perfeita: além da importância das exportações, a discussão sobre todos os acordos está pegando exatamente na questão dos subsídios agrícolas, área que ele domina. É o homem certo, no lugar certo e na hora certa", disse.
Mario Garnero, do Brasilinvest, diz que Furlan "acrescenta muito ao time de Lula". "É eficiente, conhece bem a negociação internacional e sabe como as empresas nacionais podem se desenvolver", diz. Roberto Faldini, diretor da Fiesp, diz que "Lula tem procurado escolher pessoas que levem seu discurso à realidade".


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