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ELEIÇÕES 2006
Promotoria pede inelegibilidade de Garotinho
DA SUCURSAL DO RIO
O Ministério Público do Estado
do Rio e o Ministério Público do
Trabalho pediram à Justiça que o
ex-governador e pré-candidato
do PMDB à Presidência, Anthony
Garotinho, tenha seus direitos
políticos suspensos pelo período
de três a cinco anos.
Os promotores acusam Garotinho de improbidade administrativa. O pedido integra a ação civil
pública encaminhada à 1ª Vara
Cível de Nova Iguaçu (cidade na
região metropolitana do Estado).
Por meio da assessoria do governo estadual, Garotinho informou que não comentaria o pedido dos promotores. Ele é secretário estadual de Governo e de
Coordenação. Os promotores pedem ainda que ele perca a função
pública e seja multado.
Na ação, o ex-governador é acusado de ter, no ano passado, durante a eleição, se beneficiado politicamente com o "desvirtuamento do Programa Jovens pela
Paz" em Nova Iguaçu. Segundo o
documento apresentado à Justiça,
o Jovens Pela Paz, na prática, "se
desvia patentemente de seu objetivo, aliciando mão-de-obra com
vistas ao exercício coativo de atividades político-partidárias".
O programa foi instituído por
Garotinho no período em que governou o Rio, de 1999 a abril de
2003. Sua mulher, a governadora
Rosinha Matheus (PMDB), nomeou para coordená-lo Wilson
Sombra, namorado de sua filha
Clarissa Matheus, presidente regional da Juventude do PMDB.
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