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JUDICIÁRIO
Supremo arquiva pedido para investigar Palocci
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O STF (Supremo Tribunal Federal) arquivou ontem pedido feito pelo Ministério Público Federal
de São Paulo para investigar o hoje deputado federal Antonio Palocci (PT-SP) por suposta ilegalidade na contratação, sem licitação, da empresa MCI
Editorial Ltda. em seu segundo mandato como prefeito de Ribeirão Preto
(2001-2002).
Em sua decisão, o ministro Celso de Mello afirmou
não ver "elementos que
justifiquem o oferecimento de denúncia [acusação
formal diante da Justiça]"
contra Palocci. O ministro
seguiu o parecer do procurador-geral da República,
Antonio Fernando Souza,
para quem os documentos
do inquérito "não apresentam quaisquer indícios
de autoria por parte" do
ex-prefeito.
O procurador-geral sugere a possibilidade de a
investigação voltar à corte
caso surjam "indícios concretos de envolvimento"
de Palocci nas supostas irregularidades.
Dois outros envolvidos
no caso vão permanecer
sob investigação: Juscelino Dourado, ex-secretário
da Casa Civil da Prefeitura
de Ribeirão Preto à época,
e Hélio Pelissari, coordenador de comunicação.
Ambos eram sócios da empresa MCI. Assim, o processo voltará a tramitar na
5ª Vara Criminal de Ribeirão Preto.
Tramitam no STF dois
outros processos nos quais
Palocci é investigado: um
sobre a quebra ilegal de sigilo bancário do caseiro
Francenildo Costa e outro
sobre a suposta coleta de
recursos, na administração de Ribeirão Preto, que
seriam destinados a um
caixa-dois eleitoral.
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