São Paulo, terça-feira, 14 de março de 2000


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Advogado de Yunes entra com ação contra ex-primeira-dama

da Reportagem Local

O empresário Jorge Yunes quer que as investigações sobre as declarações da ex-primeira-dama Nicéa Pitta se debrucem sobre a hipótese de ela ter agido para tentar extorquir o ex-marido Celso Pitta, com quem está em processo litigioso de separação.
Na petição protocolada ontem na Justiça, na Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo e na Secretaria de Segurança Pública, o advogado de Yunes, Leonardo Frankental, afirma que a atitude de Nicéa pode ter atendido a "desígnios subalternos, escusos, inconfessáveis" que podem ser "extorsão contra marido renitente em oferecer ajuda econômica".
Também afirma que ela utilizou amigos como alvo para uma "conduta repugnante".
No documento, também classifica de "patológica" a atitude da ex-primeira-dama e diz sentir "intensa indignação, incomensurável espanto e profunda repulsa".
A casa de Yunes, ex-tesoureiro das campanhas de Celso Pitta e Paulo Maluf e presidente de honra do PPB, teria sido, segundo Nicéa, o local em que houve as reuniões para tratar da compra de votos para impedir o impeachment do prefeito.
O empresário também emprestou R$ 600 mil ao casal. Pitta disse que o dinheiro serviria a seus gastos pessoais.
Yunes disse ontem que recebeu vereadores em sua casa apenas uma vez.
"Durante a campanha de Paulo Maluf para o governo, visitei vereadores do PPB para acertar a estratégia."
Yunes também acusa Nicéa de formação de quadrilha, incitação ao crime, denunciação caluniosa, calúnia, injúria e difamação.
O empresário tentou ontem acompanhar o depoimento da ex-primeira-dama no Ministério Público, mas foi barrado.


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