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Advogado de Yunes entra com
ação contra ex-primeira-dama
da Reportagem Local
O empresário Jorge Yunes quer
que as investigações sobre as declarações da ex-primeira-dama
Nicéa Pitta se debrucem sobre a
hipótese de ela ter agido para tentar extorquir o ex-marido Celso
Pitta, com quem está em processo
litigioso de separação.
Na petição protocolada ontem
na Justiça, na Procuradoria Geral
de Justiça de São Paulo e na Secretaria de Segurança Pública, o advogado de Yunes, Leonardo Frankental, afirma que a atitude de Nicéa pode ter atendido a "desígnios
subalternos, escusos, inconfessáveis" que podem ser "extorsão
contra marido renitente em oferecer ajuda econômica".
Também afirma que ela utilizou
amigos como alvo para uma
"conduta repugnante".
No documento, também classifica de "patológica" a atitude da
ex-primeira-dama e diz sentir
"intensa indignação, incomensurável espanto e profunda repulsa".
A casa de Yunes, ex-tesoureiro
das campanhas de Celso Pitta e
Paulo Maluf e presidente de honra do PPB, teria sido, segundo
Nicéa, o local em que houve as
reuniões para tratar da compra de
votos para impedir o impeachment do prefeito.
O empresário também emprestou R$ 600 mil ao casal. Pitta disse
que o dinheiro serviria a seus gastos pessoais.
Yunes disse ontem que recebeu
vereadores em sua casa apenas
uma vez.
"Durante a campanha de Paulo
Maluf para o governo, visitei vereadores do PPB para acertar a estratégia."
Yunes também acusa Nicéa de
formação de quadrilha, incitação
ao crime, denunciação caluniosa,
calúnia, injúria e difamação.
O empresário tentou ontem
acompanhar o depoimento da ex-primeira-dama no Ministério Público, mas foi barrado.
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