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MULTIMÍDIA
Wall Street Journal de Nova York
Crise na base nubla
"crepúsculo" de FHC
NOVA YORK - "A morte de um
aliado, a traição de outro e fitas
gravadas com histórias sobre suposta corrupção no governo
ameaçam nublar o crepúsculo
político do presidente brasileiro
Fernando Henrique Cardoso",
diz reportagem publicada ontem
pelo "The Wall Street Journal".
O jornal menciona os projetos
sociais anunciados para os últimos meses de mandato de FHC.
"O plano não traz novas propostas, mas o momento e forma de
seu lançamento é significante",
diz o jornal. O objetivo seria contra-atacar o desgaste para preservar o controle de FHC sobre a sucessão presidencial de 2002.
"O presidente deixou um desafio para os membros de sua coalizão governista e para o Congresso, onde trocas de ofensas e acusações de corrupção têm aleijado
a atividade legislativa e sacudido
os mercados financeiros."
Restaurar a base aliada, para o
jornal, será mais difícil sem Mário
Covas, que morreu, e o senador
Antonio Carlos Magalhães, que
rompeu com FHC. "Depois que
seus candidatos foram excluídos
de postos de liderança no Congresso, o senador passou a trabalhar para desacreditar Cardoso".
O jornal menciona o caso das fitas com a gravação do diálogo entre o senador e os procuradores
da República em Brasília, além
das tentativas da oposição de
abrir uma CPI para investigar
acusações de corrupção envolvendo membros do governo.
O jornal entrevistou o cientista
político David Fleischer, que disse: "houve muita falação sobre
gasto social nos últimos seis anos,
mas (a área econômica) não desembolsou todo o dinheiro".
A revista "BusinessWeek" desta
semana também traz reportagem
sobre a crise na base aliada. Tratando principalmente do rompimento de ACM com o FHC, ela
tem o título "E Cardoso pensava
que a parte difícil havia acabado".
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