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Cresce insatisfação na classe alta
DA REPORTAGEM LOCAL
A queda de cinco pontos na
aprovação de Geraldo Alckmin
no governo de São Paulo deve-se,
principalmente, ao aumento da
insatisfação entre os mais escolarizados, os mais ricos e no eleitorado feminino.
Entre os eleitores de nível universitário, a taxa de ótimo ou bom
do governador caiu de 67% para
57%. Entre os que têm até o primeiro grau, teve uma queda de
quatro pontos (passando de 63%
para 59%). No estrato de eleitores
que têm até o segundo grau, o tucano perdeu seis pontos, caindo
de 66% para 60%.
Entre aqueles que ganham entre
R$ 1.201 e R$ 2.400 passou de 69%
para 62% e entre os que recebem
mais de R$ 2.400 foi de 67% para
62%. No eleitorado de baixa renda, o tucano perdeu três pontos
de aprovação (de 62% para 59%).
Na avaliação das mulheres, caiu
oito pontos a aprovação do tucano, indo de 66% para 58%. No
eleitorado masculino, a aprovação de Alckmin oscilou de 62%
para 61%.
Os 59% de aprovação a Alckmin
representam o segundo melhor
percentual do tucano, desde que
assumiu o governo do Estado definitivamente em março de 2001.
A taxa de ótimo ou bem vinha em
ascensão desde setembro do ano
passado, quando era de 33%
É um índice melhor do que os
obtidos por Mário Covas, de
quem Alckmin foi vice-governador de 1995 a 1998, no primeiro
mandato do tucano, e de 1999 a
2001, quando o governador morreu. O melhor percentual de ótimo ou bom de Covas foi 48% em
maior de 1998.
Em dezembro, antes de assumir
o seu segundo mandato como governador, a expectativa de que
Alckmin fizesse um governo ótimo ou bom chegava a 74%. Para
19%, faria um governo regular e
para 5% seria ruim ou péssimo.
O tucano atinge 64% de ótimo
ou bom entre os eleitores que
aprovam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência e
76% entre os que afirmam ter votado em José Serra (PSDB) no segundo turno presidencial.
Entre os jovens, Alckmin perdeu quatro pontos da taxa ótimo
ou bom, caindo de 63% para 59%.
A redução foi ainda maior na faixa entre 25 e 34 anos, na qual sua
aprovação despencou nove pontos, indo de 68% para 59%.
De zero a dez, o governador recebe nota média de 6,7. A maior
nota está entre os eleitores de
mais de 60, dos quais recebe 7,2.
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