São Paulo, terça-feira, 14 de abril de 2009

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

Abrindo para negócios

miamiherald.com
Com a foto ao lado, a manchete on-line do "Miami Herald" saudou a retirada de "algumas restrições" às relações de americanos com Cuba.
Em análise, "Depois do aceno de paz de Obama, o próximo movimento é de Cuba".
Em sua manchete, o "Washington Post" destacou que também "restrições de telecomunicações" foram derrubadas, com "exceções ao embargo" para, por exemplo, celulares. Na submanchete do "Wall Street Journal", atenção às novas "regras para negócios: companhias americanas de telecomunicações podem tirar licença para operar na ilha".

À PRAIA
huffingtonpost.com
O HuffPost festejou com passaporte e cartões postais a queda das restrições às viagens de férias a Cuba

DE CUBA, SILÊNCIO
Até o fechamento, a mídia estatal cubana não havia sequer registrado a decisão. Em relação ao tema, a home do "Granma" criticava grupos de "contra-revolucionários" que, clandestinos na ilha, estariam pressionando Obama para não cortar seus recursos.
Na "Reflexão do companheiro" publicada ontem, Fidel Castro tratou da "vitória inevitável de Evo" com sua greve de fome presidencial na Bolívia.

NO VIZINHO
economist.com
A "Economist" destaca que Obama vai antes ao México tratar da violência e só na sexta encara toda a Cúpula das Américas

MAIS INDÍCIOS
Era a notícia financeira mais esperada na semana, pela "Economist" ao menos, por "indicar se os grandes bancos americanos estão se recuperando".
E o Goldman Sachs divulgou ontem, para as manchetes on-line do "WSJ" e do "Financial Times", um lucro que "superou expectativas" e veio acompanhado do anúncio de uma oferta de US$ 5 bilhões em ações.
De quebra, as ações do Citigroup "saltaram". Também por aqui, no enunciado da Reuters Brasil, "China e otimismo com bancos dos EUA" levaram a nova alta na Bolsa, a terceira seguida.

A CAIXA FINANCIA
Na manchete da Folha Online ao longo do dia todo, "Financiamento imobiliário da Caixa Econômica Federal cresce 119% no primeiro trimestre" e fica "na ordem de R$ 7 bilhões". E na manchete da estatal Agência Brasil, também ao longo do dia, "Estados e municípios já podem aderir a programa habitacional". Depois da demissão no Banco do Brasil, Lula elogiava ontem a Caixa, no Terra.

O BC SE EXPLICA
Ruy Baron/valor.com.br
Com longa entrevista e a foto ao lado, na capa do "Valor", o presidente do Banco Central, Henrique Meireilles, iniciou esforço de mídia que avançou depois às manchetes do UOL e da Reuters Brasil.
Nos enunciados, ele surgiu dizendo que "ação do BC evitou alta de juros no mercado", que "juros podem cair mais", que o "Brasil sai da crise antes do que outros" etc.
Sobre não ter cortado a Selic em dezembro, "há um erro de avaliação desses críticos. A atividade econômica tem relação mais forte com a taxa do mercado a termo de 360 dias. A taxa de 360 dias passou a ter queda a partir de dezembro, refletindo sinalizações do BC. Portanto, foi um movimento bem-sucedido".

DAVOS COM FAVELA
As agências acompanham a reunião preparatória para Davos, no Rio, que "Lula usa para chegar fortalecido à Cúpula das Américas".
Antonio Regalado, no "WSJ", nota que, dos morros, "a pobreza desafia a elite" do Fórum Econômico.

CIDADÃOS DIGITAIS
No "El País", Juan Arias produziu longa reportagem sobre o esforço do Brasil ou do "governo Lula" para "liderar o uso da internet no mundo", com "inclusão digital de 100% dos cidadãos, a começar dos pobres" e seguindo o modelo das "favelas do Rio".



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@ - Nelson de Sá



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