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DATAFOLHA
No cenário mais provável para a eleição em SP, Maluf tem 13%
Marta e Erundina seguem
empatadas em primeiro
DA REDAÇÃO
As pré-candidatas Marta Erundina (PT) e Luiza Erundina (PSB)
continuam liderando a preferência do eleitorado na sucessão paulistana, indica pesquisa Datafolha
feita na última quinta-feira.
Elas aparecem tecnicamente
empatadas nos seis cenários analisados. Marta, ex-deputada, atinge no mínimo 30% e no máximo
33% das intenções de voto. O melhor desempenho da deputada e
ex-prefeita Erundina é 27% e o
pior, 25% -atingidos em cinco
das seis situações pesquisadas.
A margem de erro da pesquisa é
de três pontos percentuais, para
mais ou para menos. Assim, Marta pode ter, no mínimo, 27% e, no
máximo, 36% das intenções de
voto. Erundina fica entre 22%, no
mínimo, e 30%, no máximo.
Principal hipótese
No cenário que, até o momento,
pode ser considerado o mais provável para outubro, as pré-candidatas do PT e do PSB oscilaram
positivamente em relação à última pesquisa, em 25 de abril. Marta lidera com 30%, e Erundina
tem 25% -antes, tinham, respectivamente, 27% e 22%.
A seguir, estão o ex-prefeito
Paulo Maluf (PPB), que oscilou
dois pontos e passou a 13%, e o senador Romeu Tuma (PFL), que
caiu quatro pontos e está com 7%.
Considerando a margem de erro,
Maluf tem de 10% a 16% das preferências e Tuma, de 4% a 10%.
Neste cenário, o vice-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), oscilou um ponto e
tem 4%. Permanecem estáveis o
ex-presidente Fernando Collor
(PRTB), com 3%, e Enéas Carneiro (Prona), com 2%.
O prefeito Celso Pitta (PTN) e o
ex-vice-governador José Maria
Marin (PSC), que não foi incluído
no levantamento anterior, têm 1%
cada. O deputado Marcos Cintra
(PL) e o filósofo Roberto Mangabeira Unger (PPS) não chegam a
1% das intenções de voto.
Levando em conta a região em
que os eleitores dizem morar
-no total, foram entrevistados
1.080 moradores da cidade-,
Marta atinge seu melhor desempenho (34%) na zona leste, região
em que Erundina tem 27%. Na
zona sul, a petista tem 28% e fica
empatada com a rival do PSB
(27%). O melhor desempenho de
Maluf é na zona norte (19%).
Em outro cenário que permite
traçar a evolução da intenção de
voto -que inclui os maiores partidos, Collor e Pitta-, Marta oscilou de 27% para 30% e Erundina,
de 23% para 25%. Maluf permaneceu estável, com 15%. Tuma oscilou de 10% para 7% e Alckmin,
de 3% para 4%. Collor continua
com 3%. Pitta, que tinha 2%, não
atingiu 1% das intenções de voto.
Quércia e Delfim
Além de Marin, a pesquisa incluiu dois nomes: o ex-governador Orestes Quércia, do PMDB,
que avalia a possibilidade de concorrer, e o deputado Delfim Netto, do PPB, sugerido por Maluf.
No caso em que aparece como
candidato, Quércia obtém 4% das
preferências. Delfim, por sua vez,
atinge 1% -nesse cenário, Marta
e Erundina alcançam seus mais
altos índices de intenção de voto:
33% e 27%, respectivamente.
Dos três novos nomes, Quércia
é o mais conhecido (98%). Dos
entrevistados, 82% afirmam conhecer Delfim. No caso de Marin,
são 48%. O levantamento destaca
ainda que, nesse quesito, melhorou a situação de Alckmin -agora, 42% afirmam conhecê-lo.
Considerando apenas os entrevistados que afirmam conhecer
cada possível candidato à prefeitura, Pitta continua com a mais alta taxa de rejeição: 90% dos entrevistados dizem que, com certeza,
não votariam no atual prefeito.
Segundo turno
Na simulação de um eventual
segundo turno, Marta e Erundina
estão tecnicamente empatadas. A
pré-candidata do PT oscilou de
47% para 44%, enquanto Erundina permaneceu estável com 38%.
Nos confrontos com nomes do
PPB, as duas levam vantagem.
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