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PSDB decide "congelar"
estratégia de campanha
DA REPORTAGEM LOCAL
A coordenação de campanha
do candidato a prefeito José Serra
quer "congelar" a estratégia de
campanha, que coloca o candidato no segundo turno com uma
ampla vantagem na segunda etapa da eleição, mas sem deixar
transparecer qualquer clima de
que a eleição "está ganha".
"A estratégia até o momento é
positiva e não vamos mudar os
rumos. Mas é preciso ter pés no
chão", afirmou o deputado federal Walter Feldman, um dos coordenadores da campanha.
Na avaliação interna, o último
resultado da pesquisa Datafolha,
que colocou Serra com 37% das
intenções de voto e a prefeita
Marta Suplicy (PT) com 33%, é
fruto de um crescimento do candidato em resposta à estratégia de
campanha adotada até agora.
Em linhas gerais, o partido
aposta na tese de que em time que
está vencendo é melhor não mexer. "Não vamos alterar a linha
propositiva da campanha, levando o candidato às ruas", disse
Feldman.
Sobre as trocas de acusações entre tucanos e petistas, o partido
ainda acredita que a melhor tática
é a terceirização: delegando a tarefa de responder às ofensivas por
meio de assessores e do partido.
O presidente do Diretório Municipal do PSDB em São Paulo,
Edson Aparecido, afirmou que
não haverá reação em mesmo
tom a ataques como os de que
Serra representaria o "medo".
"Não vamos entrar nesse jogo.
Na nossa avaliação, quanto mais o
PT bate, mais nossa candidatura
ganha forças", afirmou Edson
Aparecido.
Para ele, a estratégia dos petistas
é de atacar pois haveria uma percepção de que não há um aumento na rejeição de Serra, nem nas
intenções de voto da Marta.
Para Feldman, o PT começa a
sofrer uma "fratura interna". Segundo ele, os ataques começam a
ser acentuados pois há uma ala interna que já se preocupa com a vitória tucana.
"Para nós, não interessa entrar
nessa briga", disse Feldman. Para
ele, ataques feitos ao PSDB, na
maioria das vezes, são reflexos de
uma crise interna da campanha
petista.
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