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São Paulo, sábado, 15 de março de 2003

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CASO SILVEIRINHA

Após 40 dias, CPI no Rio ainda patina

DA SUCURSAL DO RIO

Em mais de 40 dias de funcionamento, a CPI do "Propinoduto" quase nada avançou nas investigações sobre o motivo de sua criação: descobrir como o subsecretário de Administração Tributária Rodrigo Silveirinha Corrêa e outros fiscais do Rio agiam no suposto esquema de corrupção na Fazenda estadual.
A análise das ligações telefônicas dos suspeitos nem sequer foi iniciada, por um erro da própria comissão. Os deputados decidiram pedir a quebra do sigilo telefônico de todos os 780 fiscais de renda do Estado, sem fundamentação legal, segundo decisão da Justiça. A ação da CPI levou o Sinfrerj (Sindicato dos Fiscais de Renda do Estado) a pedir uma liminar na Justiça, que foi concedida e impediu a quebra do sigilo telefônico, inclusive de Silveirinha.
A Folha apurou que os dados telefônicos dos suspeitos já foram enviados à CPI pelas empresas de telefonia, mas o material não foi estudado por causa da decisão.
O presidente da CPI, Paulo Melo (PMDB), reconheceu que a análise telefônica está parada e que, sem ela, a investigação poderá ficar prejudicada. (MURILO FIUZA DE MELO E FERNANDA DA ESCÓSSIA)


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