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CASO SILVEIRINHA
Após 40 dias, CPI no Rio ainda patina
DA SUCURSAL DO RIO
Em mais de 40 dias de funcionamento, a CPI do "Propinoduto" quase nada avançou nas investigações sobre o motivo de sua
criação: descobrir como o subsecretário de Administração Tributária Rodrigo Silveirinha Corrêa e
outros fiscais do Rio agiam no suposto esquema de corrupção na
Fazenda estadual.
A análise das ligações telefônicas dos suspeitos nem sequer foi
iniciada, por um erro da própria
comissão. Os deputados decidiram pedir a quebra do sigilo telefônico de todos os 780 fiscais de
renda do Estado, sem fundamentação legal, segundo decisão da
Justiça. A ação da CPI levou o Sinfrerj (Sindicato dos Fiscais de
Renda do Estado) a pedir uma liminar na Justiça, que foi concedida e impediu a quebra do sigilo telefônico, inclusive de Silveirinha.
A Folha apurou que os dados
telefônicos dos suspeitos já foram
enviados à CPI pelas empresas de
telefonia, mas o material não foi
estudado por causa da decisão.
O presidente da CPI, Paulo Melo (PMDB), reconheceu que a
análise telefônica está parada e
que, sem ela, a investigação poderá ficar prejudicada.
(MURILO FIUZA DE MELO E FERNANDA DA ESCÓSSIA)
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