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outro lado
Tucana afirma que compra da casa é legal
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
DO ENVIADO A PORTO ALEGRE
O governo do Rio Grande do Sul, por meio da assessoria de imprensa da
Casa Civil, afirmou ontem
que não iria comentar os
detalhes da decisão do
procurador eleitoral Vitor
Hugo Gomes da Cunha de
solicitar uma investigação
sobre a compra da casa onde mora a governadora
Yeda Crusius.
A tucana sempre reiterou, desde quando as suspeitas surgiram, em abril
de 2008, que a compra da
casa foi legal. Yeda também sempre negou a existência de caixa dois na
campanha de 2006.
Por orientação do governo gaúcho, a reportagem ligou também para o
advogado Eduardo Alckmin, que foi contratado
pela governadora anteontem. Recados foram deixados em dois números de
telefone celular, mas, até o
fechamento desta edição,
ele não havia respondido.
Segundo a assessoria de
Yeda, o imóvel foi adquirido por R$ 750 mil, sendo
que R$ 550 mil foram pagos como entrada. O dinheiro teria vindo da venda de dois imóveis da família e de um automóvel.
Em entrevista nesta semana ao jornal "Zero Hora", o marido da governadora, Carlos Crusius, negou que tenha recebido dinheiro de caixa dois (R$
400 mil) durante ou após a
campanha de 2006.
Integrantes do governo
Yeda afirmaram ontem à
Folha que ela tem sido vítima de uma ação política
coordenada pela oposição
e com apoio de integrantes
do grupo que dá sustentação à governadora.
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