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NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br
Lula lá?
A "Foreign Policy", agora do "Washington Post", destaca sob foto de Lula: "O primeiro presidente não americano do Banco Mundial?".
David Rothkopf, de "Superclass: The Global Power Elite and the World They Are Making", escreve que o Departamento de Estado "está ponderando" uma mudança de estratégia e, "como consequência, o presidente Lula poderia estar prestes a conseguir uma importante vitória... nas eleições indianas".
É que um dos adversários do brasileiro na corrida seria o primeiro-ministro Manmohan Singh, mas ele deve ser reconduzido. Como "Lula está em busca de seu próximo grande desafio no palco internacional" e "construiu enorme apoio global" nestes últimos anos, o
Banco Mundial "é perfeito".
O PIOR JÁ PASSOU?
A Fiesp voltou às manchetes, agora sem escândalo. No enunciado de Folha Online e outros, "Pior fase de corte de emprego na indústria já passou, diz Fiesp". A redução de 1% em abril seria "residual".
Nas buscas no Yahoo News, o mesmo otimismo, com a retomada das altas de Bovespa e real pelo "potencial do Brasil de sair da crise em melhor estado". Entre outros, a Universidade
Harvard já "compra Brasil".
Mas veio a noite e, nas manchetes dos sites brasileiros, "Governo admite pela primeira vez que a economia pode ficar estagnada" este ano. Guido Mantega agora diz que, "no melhor dos
cenários", cresce 2%.
A FOME DA CHINA
O "China Daily" destacou ontem que as importações de minério de ferro "atingiram nível recorde em abril, pelo segundo mês seguido", e que "a fome pela produção de lugares como a Austrália e a Brasil também alimenta o custo de transporte".
No noticiário on-line sobre a alta na Bolsa brasileira, ontem, uma das explicações era a perspectiva de maior valorização de commodities como o ferro.
ORÁCULO 1
Mohamed El-Erian, que preside o Pimco, o maior investidor global em ações, escreveu no site do grupo sobre as perspectivas para a economia global, com link no "Wall Street Journal". Em referência ao Brasil: "Nós estamos postulando que o crescimento robusto contínuo de alguns grandes emergentes (particularmente Brasil, China e Índia) vai se contrapor em parte ao menor crescimento no G3."
ORÁCULO 2
Gary Taxali/nytimes.com
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Escrevendo no "NYT", com a ilustração, o economista Nouriel Roubini levantou a previsão de que, assim como o século 19 foi britânico e o 20 foi americano, "Nós podemos estar entrando no século asiático, dominado por uma China ascendente e por sua moeda". Diz que "a queda do dólar é questão de tempo"
LIÇÕES...
economist.com
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Em sua página "mais popular", ontem, o "New York Times" retratou a "lição de economia" dada pela "próspera Noruega" onde a ministra das finanças, "socialista", abriu os cofres do fundo soberano, formado com recursos do petróleo, para investir no país.
O jornal contrasta seus resultados com aqueles de EUA e Reino Unido. Já a "Economist", sob o título "US$ 3 trilhões depois...", responde "O que aprendemos sobre como administrar bancos". Em suma, "Não existe um grande remédio único para as falhas dos bancos, mas regras melhores e mais capital podem ajudar". Para o futuro, a revista liberal receita regulação e capitalização.
RENASCIMENTO
A "Economist" entrega os pontos e publica na nova
edição o editorial "O Renascimento da Notícia". Em suma, diz que "a internet está matando jornais e dando à luz um novo modelo de negócio jornalístico". Não arrisca qual, só prevê que "a opinião pública será formada por milhares de vozes diferentes".
OPRAH E O AÇAÍ
Adriana Brasileiro/bloomberg.com
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Alto do Drudge Report, com Bloomberg: Oprah Winfrey iniciou uma campanha qualificando açaí como "superfood" e isso estaria tirando dos povos da floresta um alimento básico, que eles consumiram "por gerações"
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@ - Nelson de Sá
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