São Paulo, sábado, 15 de junho de 2002

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PFL

Bornhausen vai abrir sigilo bancário e fiscal

MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA

O senador Jorge Bornhausen, presidente do PFL, vai abrir seu sigilo bancário e fiscal na próxima segunda-feira.
Ele tomou a decisão depois de ser questionado por jornalistas sobre a possibilidade de ter enviado dinheiro ao exterior por meio de contas CC-5. A Polícia Federal investiga um esquema de remessa ilegal de dinheiro por esse instrumento bancário. A PF não se manifesta oficialmente sobre o caso.
Bornhausen diz que nunca foi intimado a prestar esclarecimento à PF ou ao Ministério Público. Ele reagiu com indignação ao fato de informações de que estaria incluído no inquérito circularem em Brasília.
"É o maior absurdo, é um crime. Só pode ser uma armação. Nunca fiz uma única transferência na vida ao exterior."
Bornhausen diz que vai mostrar extratos bancários e sua declaração de Imposto de Renda onde estão registradas duas contas que tem no exterior, ambas no Banco do Brasil. Numa delas, em Nova York, o saldo é de US$ 7.000. Na outra, em Lisboa, estão depositados 4.000 euros. O dinheiro, segundo ele, foi depositado pelo Itamaraty quando era embaixador.



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