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São Paulo, domingo, 15 de junho de 2003

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OUTRO LADO

Petros afirma que indicação não foi política

DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria de comunicação da Petros informou que a nomeação do ex-prefeito de Campinas (SP) Jacó Bittar para conselheiro "não teve indicação política".
Segundo a assessoria, a indicação foi feita pela diretoria executiva e homologada pelo Conselho Deliberativo, e contou a favor de Bittar o fato de ele ser aposentado pela Petrobras (desde 1979, após perseguições do regime militar por suas atividades no sindicato petroleiro).
A assessoria não informou o salário de Bittar como conselheiro da Petros.
Bittar foi procurado pela Folha na última sexta-feira em Campinas e por telefone, mas não foi localizado. Segundo seu filho, Kalil, ele estava no sítio de um parente.
Kalil Bittar disse que todas as contas de seu pai no período 89-92 foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e pela Câmara de Vereadores de Campinas.
Segundo Kalil, após deixar o cargo seu pai não contou com uma estrutura de apoio jurídico tão boa quanto a da prefeitura, o que, segundo ele, pode ter colaborado para as derrotas na Justiça.
Na defesa apresentada no decorrer da ação judicial que contestou as obras do aterro sanitário, Jacó Bittar alegou ter havido cerceamento da defesa na primeira fase do processo. Segundo ele, não houve irregularidades.
Na ação que contestou uso indevido da publicidade da prefeitura, Bittar disse que faltava ao denunciante (o desafeto e ex-prefeito Magalhães Teixeira) "legítimo interesse, uma vez que a ação tem caráter essencialmente particular e político".
Segundo Bittar, a propaganda "se revestia de interesse público". (RV)


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