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PFL aprova nova CPMF se tiver partilha
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BRASÍLIA
O PFL condicionou ontem o
voto favorável à perenização da
CPMF na reforma tributária à
partilha desses recursos pela
União. Esse é o principal pleito de
prefeitos e governadores e encontra forte resistência no governo federal. "Votamos sim [CPMF permanente], desde que se faça o
ajuste prévio da repartição com os
Estados e os municípios", afirmou o líder do partido no Senado,
José Agripino (PFL-RN).
As declarações foram dadas no
Encontro Nacional de Prefeitos
do PFL, ontem, em Brasília. "Essa
é a posição do partido. A CPMF se
extingue em 31 de dezembro de
2003; a partir daí é um novo imposto. Para ser recriado, não pode
haver a participação única da
União", disse o líder do PFL na
Câmara, José Carlos Aleluia (BA).
Foi divulgado, como resultado
do encontro, o "Apelo de Brasília", que diz que "uma das maiores fraudes da República é o uso e
abuso do título de "contribuições"
atribuído a numerosos tributos
federais para impedir o cumprimento do artigo 159, que determina a participação dos municípios
na receita de impostos da União".
Na entrada do evento, o prefeito
do Rio, Cesar Maia, criticou a
condução das reformas previdenciária e tributária pelo Palácio do
Planalto. "O governo está completamente perdido. Entrou em
uma cama de gato na negociação
das reformas, o que significa tudo
o que criticava: negociação homem a homem, corpo a corpo."
Dos 1.018 prefeitos pefelistas,
537 foram ao evento, segundo a
assessoria de imprensa da presidência do partido.
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