São Paulo, domingo, 15 de agosto de 2004

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OUTRO LADO

Tucanos negam irregularidades em campanha

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Tanto um assessor do governador do Pará, Simão Jatene, quanto o advogado do governador de Goiás, Marconi Perillo, negaram irregularidades e disseram que as acusações são ilações sem fundamento legal.
O secretário de governo de Jatene, Sérgio Leão, afirmou que os repasses de verbas a prefeituras durante a campanha foram para obras em andamento, uma exigência da Lei Eleitoral. Disse que as placas no estádio não eram publicidade institucional nem tiveram poder de influenciar o voto do eleitor.
Já o advogado de Perillo, Eduardo Alckmin, disse que o contrato de publicidade firmado entre o governador e o jornal "Diário da Manhã" não pode ser objeto de um processo eleitoral: é regular e foi assinado em março de 2002, quatro meses antes do início do período eleitoral.
Flamarion Portela, de Roraima, e Joaquim Roriz, do Distrito Federal, atribuem os processos à insatisfação do adversário com a derrota. Ambos foram eleitos em segundo turno, por pequena diferença de votos, e são processados pelo segundo colocado: Ottomar Pinto (PTB), em Roraima, e Geraldo Magela (PT), no DF.
O advogado de Marcelo Miranda, do Tocantins, Hélio Miranda, disse que o cliente está confiante no arquivamento da investigação que será reaberta pelo TRE.
Ele negou que os três recursos ao TSE contra a reabertura dessa apuração tenham sido para adiar e ganhar tempo. (SF)


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