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Governo diz que serão feitas novas avaliações
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MARABÁ
DA AGÊNCIA FOLHA
Em nota, Maurílio Monteiro,
secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará, afirmou que, devido às discrepâncias entre os valores das
áreas desapropriadas, serão feitas novas avaliações.
Segundo ele, a decisão foi tomada pela governadora Ana
Júlia Carepa (PT) há quatro semanas, depois de receber questionamentos de proprietários
de terras que teriam sido subavaliadas. A data coincide com o
início da apuração da Folha.
De acordo com Monteiro, os
laudos feitos até aqui levaram
em consideração benfeitorias e
acessibilidade -ou seja, se as
propriedades são "servidas ou
não por rodovia federal, com
acessibilidade ou não pelo rio
Tocantins, [o que as deixaria]
mais valorizadas, pois o rio será
alvo de uma hidrovia e da construção de um porto público".
Os terrenos que a Folha
comparou têm acesso à rodovia, ao rio ou a ambos.
O procurador-geral do Pará,
Ibrahim Rocha, condutor das
negociações com os desapropriados, afirmou não ter conhecimento técnico suficiente
para explicar as disparidades.
Gilberto Leite, um dos proprietários que teve o terreno
avaliado com valores acima dos
demais, não soube dizer que
qualidades sua área teria para
justificar as diferenças.
A Folha deixou recados para
Winston Diamantino, cuja terra também foi bem avaliada.
Até a conclusão desta edição,
ele não havia ligado de volta.
Na sexta-feira, a reportagem
ligou para a assessoria e para a
casa da deputada estadual Bernadete ten Caten (PT), mas
não conseguiu localizá-la.
Por meio de sua assessoria
de imprensa, a mineradora Vale afirmou que o processo de
desapropriação é responsabilidade do governo do Estado do
Pará.
(JCM e JPG)
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