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Petistas negam favorecimento a São Paulo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A reunião ontem de deputados e senadores de São Paulo
com o governador Geraldo
Alckmin e com a prefeita Marta
Suplicy, em Brasília, acabou
servindo para que lideranças
do Estado rebatessem as afirmações de que São Paulo, por
ser administrada pelo PT, estaria sendo beneficiada na liberação de recursos da União.
O adiamento, pela Comissão
de Assuntos Econômicos do
Senado, da aprovação de um
empréstimo do BNDES à cidade foi um sintoma do descontentamento dos outros Estados. "Esse é um empréstimo
justo, principalmente para
uma cidade que honra seus
compromissos, sua dívida com
o governo federal e é a que mais
contribui com a União", afirmou Marta.
Ao abrir a reunião -ocorrida em uma das salas das comissões da Câmara dos Deputados-, o presidente da Casa,
João Paulo Cunha (PT-SP),
também rebateu insinuações
de que o Estado ou a cidade de
São Paulo estariam sendo beneficiados. "São Paulo, na proporção do seu tamanho, tem as
suas dificuldades, seus problemas, e é responsabilidade do
governador e da prefeita da capital responder às demandas
que diariamente aparecem nas
nossas portas."
Marta e Alckmin levaram sugestão de quatro emendas ao
Orçamento de 2004, em tramitação no Congresso, que totalizam R$ 463 milhões. As emendas sugeridas, que foram aprovadas pela bancada, são para a
ampliação do Rodoanel, melhorias habitacionais e de saneamento nas áreas de mananciais da capital, construção, recuperação e ampliação de presídios no Estado e construção
de reservatórios contra enchentes na capital, ABC e Osasco. (RANIER BRAGON)
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