São Paulo, sábado, 15 de outubro de 2005

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Ministro deixou PT para ocupar cargo no STF

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto foi filiado ao PT por 18 anos e só se desligou do partido em 2003, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o indicou para o cargo. Em 1990, concorreu a deputado federal por Sergipe.
Único nordestino entre os 11 ministros do STF, tem cinco livros de poesia publicados, além de obras jurídicas.
Britto foi designado relator do mandado de segurança dos cinco deputados petistas por sorteio eletrônico, comandado pelo presidente do STF, Nelson Jobim.
Como relator, pode decidir sozinho sobre o pedido de liminar pela suspensão do processo de cassação do mandato dos cinco petistas.
O passado de militância não é garantia de aceitação da tese dos deputados. Em 2004, ele surpreendeu o governo com liminar suspendendo a 6ª Rodada de Licitações de áreas para exploração de petróleo e gás. Os leilões só ocorreram porque Jobim cassou a decisão.
Natural de Propriá (SE), 62, Britto atuou como advogado e professor da Universidade Federal de Sergipe antes de chegar ao STF. É doutor em direito constitucional pela PUC-SP. (SF)


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