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Ministro deixou PT para ocupar cargo no STF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos
Ayres Britto foi filiado ao PT
por 18 anos e só se desligou
do partido em 2003, quando
o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva o indicou para o cargo. Em 1990, concorreu a deputado federal por Sergipe.
Único nordestino entre os
11 ministros do STF, tem cinco livros de poesia publicados, além de obras jurídicas.
Britto foi designado relator
do mandado de segurança
dos cinco deputados petistas
por sorteio eletrônico, comandado pelo presidente do
STF, Nelson Jobim.
Como relator, pode decidir sozinho sobre o pedido
de liminar pela suspensão
do processo de cassação do
mandato dos cinco petistas.
O passado de militância
não é garantia de aceitação
da tese dos deputados. Em
2004, ele surpreendeu o governo com liminar suspendendo a 6ª Rodada de Licitações de áreas para exploração de petróleo e gás. Os leilões só ocorreram porque
Jobim cassou a decisão.
Natural de Propriá (SE),
62, Britto atuou como advogado e professor da Universidade Federal de Sergipe
antes de chegar ao STF. É
doutor em direito constitucional pela PUC-SP.
(SF)
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