DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

Cerca de 20 índios invadiram ontem outro prédio da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), em Manaus (AM). É o segundo em menos de 24 horas de protesto contra uma portaria do Ministério da Saúde que municipalizou o repasse das verbas para o atendimento aos índios.
Para os índios, as prefeituras não têm estrutura para atendê-los. "Os protestos só vão acabar quando o ministro da Saúde, José Temporão, revogar a portaria", disse o líder dos protestos, Warlen Mura, 26.
O presidente da Funasa, Danilo Forte, disse que a portaria possibilita uma melhor divisão na responsabilidade das ações. "Se algum prefeito não aplicar bem os recursos da forma como foram acordados, o Ministério Público será acionado."
Nos protestos em Manaus, cerca de 200 índios estão mobilizados. Eles permanecem na sede da Funasa, invadida anteontem, e no Dsei (Distrito Sanitário Especial).
Em nota, a Funasa disse que entrou com uma ação judicial de reintegração de posse e solicitou providências à Polícia Federal.


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