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memória
Crise dos cartões provocou baixas e envolveu Dilma
DA REDAÇÃO
Em janeiro, surgiram as
primeiras denúncias de que
servidores federais usavam
de modo irregular os cartões
corporativos. A crise, que envolveu até a ministra Dilma
Rousseff (Casa Civil), atingiu
o governo Lula durante quase todo o primeiro semestre.
O início do escândalo se
deu quando revistas e jornais
divulgaram a lista dos ministros que mais tinham feito
gastos com os seus cartões.
Matilde Ribeiro, da Igualdade Racial, foi a campeã, com
R$ 171, 5 mil, sendo R$ 461,16
em um free shop. Ela pediu
demissão. Dois reitores de
universidades -Unifesp e
UnB- também caíram devido ao mau uso dos cartões.
Uma CPI mista, com deputados e senadores, foi criada.
Governistas conseguiram
que a investigação incluísse
as despesas do governo FHC.
Foi durante o mandato do
tucano, em 2001, que os cartões foram criados.
No fim de março, a crise foi
ampliada com a divulgação
de que o Planalto tinha montado um dossiê com gastos
da família de FHC. Os dados
estariam sendo usados contra a oposição na CPI. A Folha revelou que Erenice
Guerra, braço direito de Dilma, deu a ordem para que o
dossiê fosse organizado.
Em junho, a CPI dos Cartões chegou ao fim sem pedir
indiciamentos. Na Polícia
Federal, a apuração sobre o
dossiê está parada.
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