São Paulo, sábado, 15 de novembro de 2008

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memória

Crise dos cartões provocou baixas e envolveu Dilma

DA REDAÇÃO

Em janeiro, surgiram as primeiras denúncias de que servidores federais usavam de modo irregular os cartões corporativos. A crise, que envolveu até a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), atingiu o governo Lula durante quase todo o primeiro semestre.
O início do escândalo se deu quando revistas e jornais divulgaram a lista dos ministros que mais tinham feito gastos com os seus cartões. Matilde Ribeiro, da Igualdade Racial, foi a campeã, com R$ 171, 5 mil, sendo R$ 461,16 em um free shop. Ela pediu demissão. Dois reitores de universidades -Unifesp e UnB- também caíram devido ao mau uso dos cartões.
Uma CPI mista, com deputados e senadores, foi criada. Governistas conseguiram que a investigação incluísse as despesas do governo FHC.
Foi durante o mandato do tucano, em 2001, que os cartões foram criados.
No fim de março, a crise foi ampliada com a divulgação de que o Planalto tinha montado um dossiê com gastos da família de FHC. Os dados estariam sendo usados contra a oposição na CPI. A Folha revelou que Erenice Guerra, braço direito de Dilma, deu a ordem para que o dossiê fosse organizado.
Em junho, a CPI dos Cartões chegou ao fim sem pedir indiciamentos. Na Polícia Federal, a apuração sobre o dossiê está parada.


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