São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

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a favor

Sem aumento de gastos, PFL não se opõe, diz Maia

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Líder do PFL na Câmara, o deputado Rodrigo Maia (RJ) afirmou ontem que sua legenda não se opõe ao aumento por ele não representar impacto extra no orçamento da Casa. O deputado rejeitou a comparação do de reajuste aos parlamentares com outras categorias profissionais.

 

FOLHA - Com qual argumento o sr. defende a equiparação salarial?
RODRIGO MAIA -
A Mesa Diretora tem a prerrogativa de tomar esta decisão. Ela chamou os líderes para informar que caberia o aumento dentro do mesmo orçamento apresentado anteriormente, sem impacto extra. A minha defesa foi sempre do não aumento de gastos. Como não haverá aumento de gastos, a decisão da Mesa está tomada. E sem aumento de gastos, o PFL não se opõe, apesar de não ser decisão nossa.

FOLHA - O sr. acha justo o Congresso se auto-conceder um aumento de 91%, quando os salários de várias categorias do país estão praticamente estagnados?
MAIA -
A comparação não é essa, é com a capacidade orçamentária da instituição e com a responsabilidade e importância que tem o Poder para a democracia.

FOLHA - Vocês levaram em conta o efeito cascata?
MAIA -
Toda câmara e assembléia tem um limitador de gasto global, imposto pela Constituição. E ele será limitador para efeito cascata.


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