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Caso foi arquivado
por suposta falta
de evidências
FREE-LANCE PARA A
AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O arquivamento do processo
contra o ministro dos Transportes, Anderson Adauto (PL),
ocorreu por falta de evidências,
segundo aponta inquérito do
Ministério Público de Minas
Gerais. O caso foi avaliado pela
Promotoria em 2001, quatro
anos após CPI realizada em
Iturama ter apontado que
Adauto estaria envolvido em
transações que resultaram no
desvio de mais de R$ 4 milhões.
Segundo o relatório final da
CPI, as quatro empresas que
supostamente participaram de
esquemas fraudulentos -CPA
Engenharia, CTO, Líder e
Coem- não tinham alvará de
funcionamento e operavam no
prédio onde Adauto tinha salas. O então procurador-adjunto Jacson Rafael Camponizzi
entendeu que, apesar de as empresas estarem à época no mesmo prédio onde ficava o escritório do ministro, estavam em
andar e salas diferentes das que
ele possuía no local.
O pedido de arquivamento
foi enviado para o Tribunal de
Justiça do Estado e deferido pelo desembargador Odilon Ferreira. Ele determinou o encerramento do caso "pela inexistência do crime a punir, face à
não participação de Adauto
nas irregularidades, em tese,
ocorridas na administração da
Prefeitura Municipal de Iturama". Ferreira determinou ainda que o caso voltasse para a
comarca original, para que fosse apurada a participação dos
demais supostos envolvidos.
Entre eles está o ex-prefeito
de Iturama Aelton José de Freitas, que assumiu vaga no Senado após José Alencar (PL) renunciar para ser vice de Lula.
O caso corre em sigilo. A reportagem não conseguiu entrar em contato com Aelton.
Adauto nega ter envolvimento
no caso.
(LEONARDO WERNER)
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