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Banco Rural, Adauto e Pimentel negam todas as acusações
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O Banco Rural afirmou ontem, por meio de nota, que "jamais" teve qualquer participação no esquema do "mensalão" denunciado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
O banco negou todas as acusações em que o nome da instituição foi envolvido, seja pelas
declarações do deputado do
PTB ou de Somaggio.
"O Banco Rural jamais contribuiu para o chamado "esquema mensalão"", disse o
banco na nota, acrescentando
que todos os depósitos recebidos dos seus clientes "necessariamente devem ter sua origem
identificada e comprovada, sob
pena de que indícios de irregularidades sejam comunicados
às autoridades competentes".
Também afirmou que, em relação à CPI do Banestado, o
banco foi transparente ao fazer
um depoimento aberto ao público e que todos os esclarecimentos foram prestados.
O ex-ministro dos Transporte e atual prefeito de Uberaba,
Anderson Adauto (PL), disse
ontem que conhece e teve relações com os sócios da SMP&B
Comunicação, mas rebateu as
acusações feitas por Somaggio
de que um irmão dele foi à
agência e que saiu de lá com
R$ 100 mil em dinheiro. Adauto alegou ter ficado "surpreso"
com as declarações, já que sua
relação com a empresa "sempre se limitou à condição de
cliente em busca da prestação
de serviços na área de publicidade e marketing".
Também ontem, o prefeito
de Belo Horizonte, Fernando
Pimentel (PT), disse que nunca
teve relação com a SMP&B Comunicação ou com os seus sócios, entre eles Marcos Valério,
mas disse que pode ser que tenha sido apresentado a ele.
Pimentel foi citado por Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária de Marcos Valério, como uma das pessoas que tinham relações com os sócios
da agência de publicidade. Pimentel disse que a SMP&B não
presta serviço para a prefeitura
e que "nunca" prestou. "Não
tem nenhuma relação, eu também não tenho nenhuma relação, nem profissional nem pessoal, com esse cidadão", disse.
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