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CASO CC5
Ministro do TCU responsabiliza Gustavo Franco
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em depoimento à CPI do Banestado, o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Adylson Motta, disse que autorizações
concedidas pelo ex-diretor do
Banco Central Gustavo Franco
"ensejaram a criação da maior lavanderia [de dinheiro] da América Latina" em Foz do Iguaçu.
Em 96, por um ato administrativo de Franco, então diretor da
Área Internacional do BC, foram
concedidas regras especiais para
cinco bancos em Foz do Iguaçu
(entre eles o Banestado), permitindo-lhes receber depósitos em
espécie superiores a R$ 10 mil.
Motta também acusou pelo ato o
então chefe do Departamento de
Câmbio, José Maria Ferreira.
O TCU aplicou multa de R$ 20,3
mil a Franco e R$ 8.100 a Ferreira
por atos "lesivos aos interesses
nacionais". Os dois recorreram.
Franco não respondeu a recado
deixado pela Folha. Ferreira disse
na CPI que, depois que Franco tomara a decisão, ele fora encarregado de informá-la aos bancos.
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