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São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 2003

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CASO CC5

Ministro do TCU responsabiliza Gustavo Franco

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em depoimento à CPI do Banestado, o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Adylson Motta, disse que autorizações concedidas pelo ex-diretor do Banco Central Gustavo Franco "ensejaram a criação da maior lavanderia [de dinheiro] da América Latina" em Foz do Iguaçu.
Em 96, por um ato administrativo de Franco, então diretor da Área Internacional do BC, foram concedidas regras especiais para cinco bancos em Foz do Iguaçu (entre eles o Banestado), permitindo-lhes receber depósitos em espécie superiores a R$ 10 mil. Motta também acusou pelo ato o então chefe do Departamento de Câmbio, José Maria Ferreira.
O TCU aplicou multa de R$ 20,3 mil a Franco e R$ 8.100 a Ferreira por atos "lesivos aos interesses nacionais". Os dois recorreram.
Franco não respondeu a recado deixado pela Folha. Ferreira disse na CPI que, depois que Franco tomara a decisão, ele fora encarregado de informá-la aos bancos.


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