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Mensageiro não
estava em BH
na data de saque
LUCIANA BRAFMAN
DA SUCURSAL DO RIO
No dia 15 de janeiro do ano
passado, o mensageiro Luiz
Eduardo Ferreira da Silva, 40,
que trabalha no Rio de Janeiro
para a Previ, o fundo de pensão
dos funcionários do Banco do
Brasil, bateu o cartão eletrônico
de ponto às 8h18 quando chegou para trabalhar, saiu para o
almoço às 13h00, voltou às
14h00, e foi embora às 18h01.
Reportagem de ontem da Folha mostrou que, de acordo
com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades
Financeiras), Silva aparece como sacador, naquele mesmo
dia, em agência do Banco Rural
em Belo Horizonte, de R$
326.660,67 em espécie da conta
da DNA Propaganda, do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o
operador de suposta mesada
paga pelo PT a parlamentares.
O cartão de ponto é possível
indício da utilização de "laranjas" (pessoas que têm o CPF
utilizado em transações bancárias de terceiros sem o seu conhecimento) para o saque de
dinheiro da conta da empresa
de Marcos Valério.
Silva é funcionário da Conservadora Itatuité Ltda., que
presta serviços para a Previ. A
gerente Lucinéia de Souza, diz
ter arquivado o cartão de ponto
assinado por ele naquele dia.
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