|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PF quer ouvir
tucano sobre
sanguessugas
HUDSON CORRÊA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ
A PF informa que tomará depoimento do ex-ministro da Saúde e atual
prefeito de Piracicaba,
Barjas Negri (PSDB), para
apurar suposto envolvimento com a máfia dos
sanguessugas. Ele foi alvo
do dossiê, que também visava envolver com a máfia
o tucano José Serra.
A PF não sabe até hoje a
origem do dinheiro que
apreendeu (US$ 248,8 mil
mais R$ 1,168 milhão). As
informações foram obtidas com um investigador
que atuou no caso e que
prefere ficar anônimo.
O escândalo levou a PF a
abrir inquérito para apurar o envolvimento do empresário Abel Pereira (ligado a Barjas Negri e morto em junho) com a máfia
dos sanguessugas.
Denunciado como líder
da máfia dos sanguessugas, o empresário Luiz Antonio Vedoin, de Cuiabá,
produziu, segundo a PF,
um dossiê contra tucanos
para vender a petistas.
A máfia dos sanguessugas, desmontada em maio
de 2006, pagava propina a
parlamentares por emendas ao Orçamento para
comprar ambulâncias. O
inquérito voltará à Justiça
Federal em Cuiabá. O procurador da República Mário Lúcio Avelar decidirá
se denuncia Lacerda, Gedimar, Valdebran e dois
donos da casa de Câmbio
Vicatur, do Rio, de onde
teriam saído os dólares.
"Vamos analisar se há provas. É uma obviedade que
não se sabe a origem do dinheiro", diz Avelar.
A assessoria de Barjas
Negri não se manifestou.
Em nota de setembro, ele
afirmou: "Abel Pereira não
operava no ministério e
não tinha autorização para
falar em meu nome".
Texto Anterior: Origem do dinheiro do dossiê segue incógnita Próximo Texto: Delegado que vazou foto ficou 1 ano em licença Índice
|