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Tucano oferece a sindicalistas espaço em eventual governo
DA REPORTAGEM LOCAL
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, acenou ontem a representantes da
Força Sindical com a possibilidade de espaço no seu governo,
caso eleito. Segundo dois participantes de reunião, realizada à
noite para traçar uma agenda
de apoio da central ao candidato e a edição de um jornal com 2
milhões de exemplares, Alckmin disse que gostaria de contar com a participação dos sindicalistas em seu governo.
Lembrando da difícil relação
do governo de Fernando Henrique Cardoso com a área sindical, Alckmin exibiu seus sapatos, sujos de barro, para se mostrar diferente. "Quero trabalhar com o povo", teria dito.
Na reunião, programada com
o presidente da Força Sindical,
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, Alckmin teria dito que a
formalização do apoio do PDT
daria novo impulso à campanha, num momento em que o
tucano está 11 pontos atrás de
Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o Datafolha (Lula tem
51% e Alckmin, 40%).
A adesão do PDT seria especialmente importante no Rio
de Janeiro, ainda sob influência do brizolismo. Alckmin
apresentou um levantamento
segundo o qual contaria com a
adesão do PDT de 23 Estados,
sendo que Piauí e Goiás estariam ao lado de Lula. Outros
dois estariam defendendo a
neutralidade. Entre eles, o Rio
Grande do Sul.
Ele também ressaltou a importância de um apoio no movimento sindical, já que Lula
tem a Central Única dos Trabalhadores (CUT) ao seu lado. Ficou agendado para quarta-feira
um ato para que Alckmin receba apoio de sindicalistas da
Força e da Central Geral dos
Trabalhadores (CGT).
Paulinho sugeriu a confecção
de 2 milhões de exemplares de
um jornal sobre as propostas de
Alckmin para o meio sindical.
Segundo o sindicalista, a publicação seria produzida por jornalistas ligados à Central e ao
PDT. O comitê arcaria com as
despesas. O grupo de nove sindicalistas presentes ao encontro acertou de discutir melhor
sua tiragem e o local para a declaração de apoio ainda hoje,
após nova rodada de conversas.
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