São Paulo, sábado, 16 de dezembro de 2000

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Indicadores sociais evoluem, diz relatório

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Um segundo relatório divulgado, anteontem, pela Secretaria de Política Econômica mostra a evolução positiva de indicadores sociais brasileiros de educação, saúde, renda e pobreza.
O estudo, segundo os autores, "traz à tona uma realidade bastante distinta da percepção normalmente difundida de que o país não tem conseguido progredir no objetivo de melhorar as condições de vida da maioria de sua população".
Com dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o governo mostra que a porcentagem de analfabetos entre crianças de 7 anos e 14 anos, no ano passado, foi um terço da observada em 1983.
O documento também enfatiza a queda na mortalidade infantil, a melhora da renda das famílias brasileiras, o aumento do consumo de geladeiras e telefones e a redução da pobreza desde o início do governo Fernando Henrique Cardoso.
As estatísticas, contudo, revelam que o Plano Cruzado, de 1986, foi mais eficiente na redução da pobreza que o Plano Real.
Em 1986, a porcentagem de pobres atingiu seu patamar mais baixo das duas últimas décadas, 28,2% da população. Segundo o relatório, a redução não perdurou porque a inflação voltou a crescer.
No caso do Plano Real, a pobreza caiu de 41,7% da população para 33,9%, em 1994. No ano passado, voltou a crescer, para 34,1%.


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