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FUNCIONALISMO
Paralisação é para protestar contra atraso no pagamento dos salários
Servidores do Rio decidem parar hoje
DA SUCURSAL DO RIO
Servidores do governo do Estado do Rio decidiram em assembléia ontem iniciar uma greve geral a partir de hoje, por tempo indeterminado. Participaram da assembléia representantes de cerca
de 30 categorias profissionais do
funcionalismo estadual.
A adesão ao movimento, no entanto, dependerá de cada categoria, cujos profissionais deverão se
reunir nos próximos dias. Entre
os servidores que poderão aderir
à greve estão policiais civis e militares e funcionários do Departamento do Sistema Penitenciário.
Os policiais civis aguardam
uma reunião com o chefe da corporação, Álvaro Lins. Eles cogitam realizar uma "operação tartaruga" até o encontro, só atendendo a casos urgentes.
A greve é um protesto contra o
atraso no pagamento do 13º salário. A assembléia ocorreu à tarde
em frente ao TJ (Tribunal de Justiça). Participaram cerca de cem
dos 460 mil funcionários do Estado. Após a assembléia, eles saíram
em passeata pela avenida Rio
Branco (centro) e realizaram um
protesto na Cinelândia.
Ontem, duas greves foram iniciadas. Uma outra paralisação está marcada para começar hoje.
O Sindicato dos Servidores do
Poder Judiciário decidiu em assembléia anteontem que entraria
em greve ontem, por tempo indeterminado. Segundo o presidente
do sindicato, Amarildo Silva, o
objetivo é interromper o funcionamento dos 87 fóruns do Estado.
Apesar de um piquete ter tentado impedir a entrada de funcionários, a greve não atrapalhou o
trâmite dos processos, segundo o
TJ. O sindicato anunciou que 80%
dos funcionários aderiram.
De manhã, funcionários da empresa Central do Brasil, antiga
Flumitrens, entraram em greve
por tempo indeterminado. A paralisação só afetou os trens Niterói-Visconde de Itaboraí e Saracuruna-Guapimirim, linhas de
pouca circulação. O Sindicato dos
Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência, que representa
cerca de 40 mil servidores, anunciou a greve a partir de hoje.
A governadora Rosinha Matheus (PSB) não quis comentar a
greve geral, mas anunciou que receberá lideranças na próxima semana para negociar.
(SP)
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