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Projeção política veio com a CPI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado Gustavo
Fruet (PSDB-PR), 43, ganhou projeção nacional ao
participar da CPI dos Correios, onde se destacou como sub-relator de movimentação financeira. Ele
foi um dos principais responsáveis por destrinchar
as contas bancárias utilizadas pelo empresário
Marcos Valério de Souza e
pelo PT.
Doutor em direito pela
UFPR (Universidade Federal do Paraná), foi o deputado federal mais votado do Estado nas últimas
eleições. Antes do PSDB,
foi filiado ao PMDB até setembro de 2004.
O tucano é conhecido
pelo bom humor e pelas
brincadeiras que faz com
os colegas, uma herança
do pai, o ex-deputado e
prefeito de Curitiba entre
1983 e 1985, Maurício
Fruet (1939-1998).
Maurício morreu quando tentava se reeleger para
a Câmara em 1998. Ainda
no velório do pai, aliados
tentaram convencer Gustavo Fruet, então vereador
em Curitiba, a assumir a
candidatura -o que ele
acabou aceitando fazer
três dias depois. Acabou
eleito pela primeira vez.
No primeiro mandato,
Fruet presidiu a CPI do
Proer, criada para investigar o socorro dado pelo governo Fernando Henrique
Cardoso a bancos privados
em dificuldade.
O tucano também integrou o Conselho de Ética
da Câmara no período em
que foram julgados os deputados acusados de envolvimento no mensalão.
Na função, Fruet teve
desentendimentos com o
comando do PSDB. O partido optou por votar contra a cassação de Roberto
Brant (PFL-MG). Fruet
discordou da orientação
do PSDB e estava decidido
a votar pela cassação no
Conselho de Ética. Foi
substituído no conselho
pelo líder do partido, Jutahy Júnior (BA).
Entre os projetos de lei
propostos por Fruet, está
o que exige a realização de
auditorias nas pesquisas
de intenção de voto registradas na Justiça Eleitoral,
antes de sua divulgação.
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