São Paulo, quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

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Projeção política veio com a CPI

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), 43, ganhou projeção nacional ao participar da CPI dos Correios, onde se destacou como sub-relator de movimentação financeira. Ele foi um dos principais responsáveis por destrinchar as contas bancárias utilizadas pelo empresário Marcos Valério de Souza e pelo PT.
Doutor em direito pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), foi o deputado federal mais votado do Estado nas últimas eleições. Antes do PSDB, foi filiado ao PMDB até setembro de 2004.
O tucano é conhecido pelo bom humor e pelas brincadeiras que faz com os colegas, uma herança do pai, o ex-deputado e prefeito de Curitiba entre 1983 e 1985, Maurício Fruet (1939-1998).
Maurício morreu quando tentava se reeleger para a Câmara em 1998. Ainda no velório do pai, aliados tentaram convencer Gustavo Fruet, então vereador em Curitiba, a assumir a candidatura -o que ele acabou aceitando fazer três dias depois. Acabou eleito pela primeira vez.
No primeiro mandato, Fruet presidiu a CPI do Proer, criada para investigar o socorro dado pelo governo Fernando Henrique Cardoso a bancos privados em dificuldade.
O tucano também integrou o Conselho de Ética da Câmara no período em que foram julgados os deputados acusados de envolvimento no mensalão.
Na função, Fruet teve desentendimentos com o comando do PSDB. O partido optou por votar contra a cassação de Roberto Brant (PFL-MG). Fruet discordou da orientação do PSDB e estava decidido a votar pela cassação no Conselho de Ética. Foi substituído no conselho pelo líder do partido, Jutahy Júnior (BA).
Entre os projetos de lei propostos por Fruet, está o que exige a realização de auditorias nas pesquisas de intenção de voto registradas na Justiça Eleitoral, antes de sua divulgação.


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