São Paulo, sábado, 17 de abril de 2004

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ORÇAMENTO

Crescimento da folha e reajuste de servidores vão elevar gastos em R$ 4,3 bi
Os reajustes dados neste ano para o funcionalismo público, o crescimento da folha em 2005 e outras despesas como o pagamento de anistiados políticos devem elevar os gastos do governo em R$ 4,3 bilhões no ano que vem. É o que mostra o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2005, enviado ontem ao Congresso.
Na LDO, o governo é obrigado a identificar a margem de expansão dos gastos obrigatórios (permanentes) para o ano seguinte. Isso porque a LDO serve de base para a elaboração do Orçamento da União. De acordo com um dos anexos do projeto, o governo poderia gastar os R$ 4,3 bilhões com essas despesas.
Nos gastos estimados para 2005, já estão computados novas reestruturações de carreiras para o funcionalismo público.
Segundo o projeto, as receitas em 2005 devem chegar a R$ 433,3 bilhões, 6,7% a mais que o previsto para este ano. O superávit primário (receitas menos despesas, exceto pagamento de juros) está fixado em 3,15% do PIB para o governo federal. Em 2003 a meta foi a mesma, mas o governo acabou economizando mais: 3,19%. A meta para o setor público (União, Estados, municípios e estatais) continua em 4,25% do PIB. Com o superávit, o governo espera reduzir a dívida pública em relação ao PIB a médio prazo. Hoje essa relação é de 57,6%. O governo projeta uma redução de apenas 0,41 ponto percentual até o final de 2005. (DA SUCURSAL DE BRASÍLIA)

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